Juliano (Cauã Reymond) vai descobrir de uma maneira difícil que foi enganado pelo próprio pai durante toda a vida, nos próximos capítulos da novela "A Regra do Jogo". Assim como aconteceu com Tóia (Vanessa Giácomo), o ex-lutador segue Zé Maria (Tony Ramos) e o encontra com dinheiro e armas na casa luxuosa em que ele vive. Descontrolado e aos prantos, primeiro ele ameaça matar o bandido, apontando o revólver para ele, depois dá um ultimato: "Ou o senhor me mata e segue em frente, ou se entrega pra polícia".
De acordo com o colunista de TV Daniel Castro, Juliano é capturado pelos capangas de Zé Maria logo após pular o muro da casa, e levado para encontrar o pai, que estará contando dinheiro quando for surpreendido pela presença do filho em sua sala. "Contando dinheiro do crime, pai? Esse que é quartel general do senhor? Maior casão! Foi aqui que a Toia te achou? Ou foi em outro? Dinheiro não falta, deve ter muito lugar por aí", pergunta o rapaz.
Zé Maria insiste na farsa, alegando que o local é um cassino clandestino em que está trabalhando, mas Juliano questiona: "Cassino clandestino. E aqui é o cassino? Sem mesa de jogo? E as roletas? Não tem caça-níquel. As pessoas jogam o quê? Dominó? Truco? Não tem um bar... Estranho. O senhor não desiste! Para de mentir! De duas, uma: ou o senhor mente muito bem ou então eu sou um idiota por ter caído nesse caô por tanto tempo. Meu herói, a vida toda".
Juliano encontra arma e aponta para Zé Maria
Zé Maria apela para a chantagem emocional, mas o filho, enfurecido, começa a abrir gavetas jogar objetos pela casa. Ao encontrar um revólver, ele aponta para o pai, chorando. "Queria muito, muito mesmo continuar acreditando nessa história de carochinha, meu pai é vítima da polícia, perseguido pelos bandidos, condenado injustamente". Zé pede calma: "Abaixa esse troço, rapaz", e Juliano exige: "Confessa! Admite logo que você é membro dessa porcaria de facção! Quem é você lá? Um dos chefões? Fala! Alguma coisa você tem que confessar!".
Pressionado, o responsável pelo massacre de Seropédica admite que faz parte da facção, mas se justifica dizendo que fez coisas erradas por sobrevivência. Transtornado, o professor de artes marciais aponta a arma para o pai, dizendo que devia matá-lo, pergunta se ele matou Djanira (Cássia Kis). "Não! Lógico que não. Nunca! Eu amava a Djanira, ela é a mulher da minha vida. Do mesmo jeito que te amo. Sei que agora, você não vai conseguir entender isso, mas sou um homem que preza muito a minha família", responde o criminoso.
Ainda descontrolado, Juliano então entrega a arma a Zé Maria e avisa: "Só tem dois jeitos dessa história terminar. Ou o senhor me mata e segue em frente, ou se entrega pra polícia". Com a recusa do bandido, Juliano resolve chamar a polícia, mas um dos capangas o golpeia na cabeça dele. "O moleque falou a verdade. Você devia era apagar ele logo de uma vez. A facção vai fazer o serviço mesmo", exclama o agressor, que acaba levando um soco de Zé. "Cala essa boca. Não te mete com a minha família. Vamos desmontar tudo. Dá um sossega leão no moleque. Depois, leva ele pro carro. Sem machucar!", ele diz, apesar de ter mandado darem uma surra no rapaz para em seguida salvar o filho.
(Por Samyta Nunes)