'Percebi que não sou quem eu sou': Demi Lovato traz à tona duras feridas emocionais de ter passado por 5 reabilitações aos 31 anos de idade
Publicado em 4 de junho de 2024 15:36
Por Larissa Breves | Colaboradora
Jornalista de formação apaixonada por cultura pop, filmes, música e grande admiradora de Britney Spears e Jenna Rink.
A cantora afirma que hoje em dia vê os cuidados com a saúde mental com uma nova perspectiva.
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A cantora Demi Lovato, de 31 anos, falou na noite de segunda-feira (3) sobre autoconhecimento e sua evolução após ir para a reabilitação cinco vezes. A cantora norte-americana tocou no assunto com o médico Charlie Shaffer, filho de Anna Wintour, editora-chefe da Vogue americana e organizadora do MET Gala, nos Estados Unidos.

"Já passei por tratamento hospitalar cinco vezes e, a cada vez que retornava a um centro de reabilitação, me sentia derrotada. Acho que o momento de esperança surgiu quando comecei a me dedicar ao trabalho, a seguir um programa ou a conversar com minha equipe de tratamento e construir relacionamentos. Foi quando comecei a encontrar alegria nas pequenas coisas da vida. Isso era algo que antes me parecia estranho porque eu estava acostumada a não ver esperança", explicou a ex-Disney.

Demi abriu o jogo sobre sua saúde mental

Demi comentou que "as coisas definitivamente pareceram diferentes" após seu quinto tratamento na reabilitação. "Parecia que eu tinha chegado ao fundo do poço e sabia o que precisava fazer, que era viver uma vida em recuperação. E isso foi algo que adiei por muito tempo", compartilhou, revelando também que teve um preconceito em relação a medicamentos.

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"Eu também precisava da medicação certa. Para mim, a medicação ajudou muito, todas as peças começaram a se encaixar como um quebra-cabeça perfeito, comecei a encontrar a luz novamente", comentou.

Demi afirmou que o tratamento permitiu entender que sua saúde mental não define sua "identidade ". Foi apenas quando entrei em tratamento pela primeira vez que percebi que isso não é quem eu sou. É apenas uma parte do que me compõe, o que significa que minhas lutas me moldaram, mas não definiram minha identidade. Elas se tornaram algo em mim que me torna um pouco interessante", finalizou a cantora de "Penhasco2" junto com Luísa Sonza.

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