Atualmente casada com o empresário Thiago Nigro, a influenciadora Maíra Cardi coleciona polêmicas e transformações em seu rosto. Com um novo visual desde que voltou à ativa no Instagram, a famosa usou suas redes sociais na última terça-feira (05), para fazer um desabafo sobre um procedimento estético.
Maíra, que recentemente trocou farpas com Arthur Aguiar e causou na web, revelou que, em breve, terá que fazer uma cirurgia de reconstrução no rosto devido à aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA), feita há 15 anos, quando a substância ainda era recomendada.
Também feita por outros famosos, como o ex-bombeiro da Eliana, o PMMA causou deformações no rosto de Maíra: "Tem uma bola aqui [no rosto]. Quando eu sorrio, isso tudo é duro e faz parte do polimetilmetacrilato. Isso tudo é dele, mas eu não coloquei tudo isso. O meu corpo rejeitou, como o de várias pessoas fazem. O corpo cria como se fosse uma proteção e inflama", disse a coach nas redes sociais.
Maíra também revelou como fará a cirurgia de reconstrução facial. Segundo ela, será retirada parte de sua bochecha: "Isso faz com que você vá perdendo a circulação e necrosando. É muito irresponsável dos profissionais fazer esse procedimento. Por conta disso, não posso fazer nada [outros procedimentos estéticos]".
Ainda no relato, a coach fitness, que já chegou a falar que tomate não ajuda a emagrecer, disse que deve fazer a cirurgia antes de engravidar: "Vou ter que fazer uma cirurgia e arrancar um pedaço da bochecha porque está gravíssimo. De vez em quando, o rosto fica quente. Inclusive, tenho que fazer a cirurgia antes de engravidar. Não dá pra engravidar e fazer o processo", desabafou.
Depois do desabafo de Maíra Cardi sobre o PMMA, o Purepeople conversou com o Dr. André Maranhão, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, que explicou os detalhes sobre a substância e o quão perigosa ela é para a saúde.
Segundo o médico, "o PMMA é o polimetil metacrilato, mais conhecido como metacril. É uma substância sintética, plástica, de baixo custo e não absorvível pelo corpo, utilizada para correção de pequenas imperfeições e preferencialmente em tratamentos reparadores".
"Os riscos para a saúde são inúmeros, desde a formação de nódulos, infecções, dores crônicas, enrijecimento dos tecidos que foram aplicados, além de necrose e rejeição pelo próprio organismo, podendo migrar pelo corpo, além de gerar estímulos inflamatórios crônicos como fístulas e abscessos. Outro risco gravíssimo é a cegueira quando injetado por acidente em vasos sanguíneos", completou o Dr. André Maranhão.
De acordo com o profissional, a remoção do PMMA é uma etapa bastante complexa do processo, uma vez que a substância se infiltra de forma irregular em diversas camadas da pele: "É necessário realizar uma cirurgia para abrir o tecido afetado, as vezes extrair o tecido junto, numa tentativa de eliminar a substância na região afetada".
"Porém nunca será garantida a remoção completa. Também pode ser realizado com tecnologias a laser que é capaz de destruir o produto com mais suavidade, sem agredir tanto a pele. Mas repito, nunca será completa", garante o médico especialista.