Quase ninguém lembra, mas famoso apresentador morreu ao passar mal após gravar importante cena da novela 'O Clone'
Publicado em 12 de setembro de 2024 12:25
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Em abril de 2002, um famoso artista passou mal após gravar participação especial na novela 'O Clone'. Levado às pressas para o hospital, apresentador morreu no dia seguinte vítima de infarto
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A novela "O Clone" (2001/2002) além de levantar a questão da clonagem humana e de mostrar as tradições muçulmanas serviu para participações especiais de uma série de famosos. Entre elas de um apresentador polêmico e já falecido e do rei do futebol, Pelé (1940-2022), além de Ana Maria Braga, Zeca Pagodinho, e Ronaldinho Gaúcho, entre outros.

O Bar da Jura, personagem de Solange Couto, era o cenário onde ocorreram a maior parte das participações especiais. E foi justamente ali que um sambista, produtor cultural e apresentador passou mal, sendo levado às pressas para um hospital, onde morreria menos de 24 horas depois vítima de infarto agudo do miocárdio, causado pela emoção de rever a atriz.

Solange Couto lamentou morte após gravação de cena de 'O Clone'

Estamos falando de Oswaldo Sargentelli, responsável por lançar artisticamente Solange Couto como uma de suas "mulatas", grupo que se apresentava em shows de samba. Ele tinha 78 anos e morreu em 13 de abril de 2002 em um hospital da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, nas proximidades dos Estúdios Globo (então Projac).

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Ao chegar à unidade, o artista já havia entrado em coma e todos os esforços (incluindo um marca-passo) foram em vão. "Sargentelli representou pelo menos 75% de tudo o que eu aprendi profissionalmente. É muito bom ter uma lembrança como a dele no meu coração e no meu currículo", lamentou a atriz à TV.

Quem foi Oswaldo Sargentelli?

Na época da morte, Sargentelli apresentava o programa "A Verdade" na então TVE (hoje, TV Brasil), e na última edição entrevistou a si mesmo. Ao longo da carreira, o artista criou expressões que cairiam na boca do povo como "balacobaco" e "ziriguidum" e fez parcerias com ícones da música dos mais variados gêneros: de Francisco Alves (1898-1952) a Pixinguinha (1897-1973).

Sargentelli começou a carreira no rádio no fim dos anos 1940 e duas décadas mais tarde abriu sua primeira casa noturna - uma segunda seria inaugurada em 1973. Por conta dos shows com as "mulatas", teve 40 mulheres em seu grupo, o artista chegou a ser acusado de racismo; a palavra há muito tempo deixou de figurar no dicionário de Preta Gil.

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Na TV, o sambista apaixonado por carnaval esteve à frente de atrações como "O Preto no Branco" (Tupi), "Vox Populi" (Cultura) e "A Maravilhosa Música Brasileira" (SBT).

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