Um novo detalhe chocante veio à tona na investigação do assassinato de um empresário no Rio de Janeiro. A namorada dele é acusada pelo homicídio, teria usado doses de um medicamento misturado a um bolo para matá-lo, e convivido com o corpo do dia 17 até o começo da tarde do dia 20, quando deixou o condomínio não sendo mais vista.
O crime tem, dessa forma, semelhança com o assassinato de uma família pelo filho em São Paulo curiosamente no mesmo dia 17. Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, é considerada foragida pela polícia. De acordo com Suyany Breschak, Júlia era garota de programa, escondia isso dos homens com os quais se relacionava e lhe fez um impactante relato.
Segundo a cigana, a namorada de Luiz Marcelo Antônio Ormond teve que enrolar o cadáver em lençóis e cobertores uma vez que já apresentava mal cheiro por estar em decomposição. Júlia ligou ventiladores para ajudar a minimizar os efeitos do odor e chegou a lavar o imóvel com água sanitária pois urubus estavam chegando até a janela atraídos pelo cheiro, segundo o "g1".
Presa nesta terça-feira (28), Suyany relatou ainda que Júlia lhe devia R$ 600 mil e conhecia o empresário há aproximadamente uma década. Ao contrário de outros namorados dela, Ormond sabia que Júlia se prostituia, uma vez que se conheceram dessa forma.
Além do homicídio, Júlia é suspeita de ter roubado o namorado. Após a morte do empresário, a namorada chegou a usar seu carro para transportar itens e manteve a rotina, como ida à academia do prédio. A mulher deixou definitivamente o prédio por volta de 13h30 do dia 20.
"É um caso aberrante porque evidencia extrema frieza. Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver, por cerca de 3, 4 dias. Lá ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, ela teria inclusive descido para a academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava", afirmou Marcos Buss, responsável pela investigação.
Também no Rio de Janeiro, outro crime em família chocou a opinião: um jovem matou os pais e depois incendiou a casa. E em meados de abril, a sobrinha do idoso que ficou conhecido como "tio Paulo" foi presa após o aposentado ter a morte constatada em banco quando ele "tentou conseguir um empréstimo".
Já no interior de São Paulo, um menor foi encontrado morto em meio a acusação de triplo assassinato, de um casal de idosos e o genro deles.