Um novo caso de assassinato em família cometido por um adolescente de 16 anos choca o país e em especial ao Rio de Janeiro, mais precisamente pelos requintes de crueldade. Assim como ocorreu no episódio em São Paulo, o menor foi quem comunicou à polícia, assumindo os crimes. A apreensão do jovem ocorreu nesta quinta-feira (23) à noite em Jacarepaguá, Zona Oeste da capital fluminense.
O adolescente que não teve a identidade revelada assassinou os pais adotivos a golpes de martelo após uma briga, outra semelhança entre os caos. A discussão ocorreu porque o menor queria faltar à escola para conseguir descansar de uma luta de artes marciais, segundo o "g1", e os pais foram contra.
Em seguida, o rapaz agiu como se nada tivesse ocorrido, outro ponto em comum com o crime em SP - e foi lanchar com um amigo. Ao retornar, o adolescente tacou fogo no quarto dos pais, que estavam em um quarto localizado no segundo andar da casa.
Segundo informações, os pais não tiveram filhos biológicos e o menor tem outros três irmãos - cada um hoje morando com uma família diferente - e sempre apresentou um comportamento agressivo. Os bombeiros chegaram ao local por volta das 3h da madrugada, mas não impediram a tragédia.
As chamas devastaram todo o segundo andar da casa e os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) do centro da cidade. Já a Polícia Civil fez uma perícia no local.
Já em São Paulo, o adolescente de 16 anos matou primeiro o pai, depois a irmã e por fim a mãe. Para choque dos policiais, ele confessou os assassinatos, não mostrou arrependimento e contou que se passou pelo pai em aplicativo de mensagem depois que ele faltou ao trabalho (era guarda municipal em Jundiaí).
Ainda no depoimento, o menor afastou problemas com a irmã e explicou o "motivo" de ter matado a garota, também de 16 anos. Apreendido na Fundação Casa, ele deve passar por um exame de sanidade mental.