Pela terceira vez em cerca de 20 dias, um crime é revelado e choca o país. Dessa vez, o caso ocorreu no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro e guarda semelhança com o adolescente que matou os pais e a irmã e conviveu com os corpos por dois dias. Júlia Andrade Cathermol Pimenta está sendo acusada de matar envenenado o namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond.
Após o assassinato, a mulher teria dormido três noites com o corpo de Ormond já em decomposição. A Polícia Civil investiga o caso e Suyany Breschak, suposta comparsa de Júlia afirmou que a namorada do empresário colocou 50 comprimidos de um remédio moído escondido em um doce.
A medicação em questão contém morfina em sua fórmula e é usada no combate à dor aguda e crônica. Através de mensagens no seu celular, Júlia contou que o namorado do nada passou a não ter reações após ficar ofegante ao ingerir o brigadeirão. Suyany admitiu ter ajudado a namorada dele a se desfazer dos bens, segundo o jornal "Extra".
O corpo foi encontrado dia 20, ou seja, desde o dia 17 Ormond não era visto pelos vizinhos, que estranharam, passaram a ligar para o socorro e sentiram forte cheiro no imóvel. Além de estar em decomposição, o corpo apresentou uma marca possivelmente de golpe na cabeça. A morte teria ocorrido no próprio dia 17, quando câmeras do elevador filmaram o empresário e a namorada se beijando - nas imagens é possível ver que ele carrega um prato, provavelmente onde se embalou o doce.
Exames complementares ainda não estão prontos e vão indicar se houve ou não lesões. O empresário havia sido visto ao deixar a área da piscina ao lado de Júlia, que deixou o condomínio no dia seguinte (sábado, 18) e, depois, definitivamente na tarde de segunda-feira (20) carregando malas.
Júlia está foragida e tem contra ela um pedido de mandado de prisão por homicídio qualificado. A mulher teria ainda uma dívida com Suyany, que se apresenta como cigana, e após a morte do namorado ficado com seus bens e dinheiro.