A Imaculada da novela "Tieta" foi um papel divisor de águas para Luciana Braga, eleita pelo Troféu Imprensa a Revelação de 1989. Atriz com passagens pela Globo, Record, Manchete (1983-1999) e SBT, onde foi a mãe de uma ex-Chiquitita em história de sucesso, a atriz largou uma faculdade há um ano de se formar. E tem uma relação inesperada com um ex-apresentador da Globo e uma atriz envolvida em escândalo. Sabia disso?
Se ainda não sabe, ou já esqueceu, o Purepeople te conta mais essa curiosidade a respeito de Luciana, Braga que entrou para o elenco de "Tieta" digamos aos 45 minutos do segundo tempo. E que teve dois papéis interpretados pela mesma atriz em novas versões de "Renascer" e "Éramos Seis".
Antes de viver uma das "rolinhas" do coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), uma das polêmicas histórias de "Tieta", a atriz esteve na primeira versão de "Sinhá Moça" (1986) e "Helena" (1987, da qual foi a protagonista). Mas o amor pela atuação foi descoberto ainda na infância, aos 8 anos no teatro amador de um colégio de Ipanema (Zona Sul do Rio).
Posteriormente, a futura atriz largaria os palcos ao se mudar de escola. O reencontro com as artes veio após uma visita de Miguel Falabella e Maria Padilha - atriz recentemente acusada de trabalho escravo. A atriz e o showman (ator, ex-apresentador do "Vídeo Show" e carnavalesco) foram à unidade de ensino fazer uma palestra sobre curso de teatro.
Logo Luciana encenou montagens como "Sonho de uma Noite de Verão". Outros convites vieram, porém a atriz, aos 18 anos, rejeitava por encarar o teatro como brincadeira, segundo publicou o jornal "O Dia" de setembro de 1989. A futura artista então se matriculou em Fonoaudiologia na Universidade Estácio de Sá.
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Há um ano da formatura e sentindo saudade dos palcos desistiu daquela profissão. Depois de uma conversa com os pais, a filha de uma professora com um engenheiro foi trabalhar em uma loja, deixou a mesada de lado, e assim pode pagar o curso na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). O esforço (e talento) seriam recompensados.
Antes do Troféu Imprensa, abocanhou o Prêmio Mambembe de Revelação 1985 com a peça "O Tempo e os Conways". E quatro anos mais tarde, se encontrou com colegas do teatro amador da escola do fim dos anos 1970 com a montagem para crianças de "O Rei Arthur e os Cavalheiros da Távola Redonda".