Empresa que faria turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla organizou festival onde jovem de 25 anos morreu eletrocutado; relembre
Publicado em 15 de maio de 2024 13:23
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
No mês passado, 13 pessoas foram indiciadas pelo caso.
Empresa que faria turnês de Ivete Sangalo e Ludmilla foi a organizadora de festival onde jovem de 25 anos morreu eletrocutado© Divulgação, João Maia/Rafa Mattei
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Ivete Sangalo e Ludmilla chocaram os fãs quando anunciaram, no mesmo minuto, o cancelamento das turnês "A Festa" e "LUDMILLA IN THE HOUSE". Ambas alegam problemas com a produtora responsável pela empreitada, a 30e.

"A produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas, com a excelência e segurança prometidas e acordadas", alegou a equipe de Ivete, que já havia dado um pontapé inicial para a turnê com um show no Maracanã, em dezembro.

"A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses. Com isso, fica impossibilitada a realização desta tour", explicou a assessoria de Ludmilla.

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No entanto, essa não é a primeira vez que a 30e se envolve em uma situação bastante controversa. A produtora também foi a responsável pelo festival I Wanna Be Tour, que reuniu ícones do pop punk e do emo nacional e internacional. No Rio de Janeiro, a festa terminou em tragédia com a morte do estudante de educação física João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos.

Com as fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro na noite do último dia 9 de março, o jovem foi atingido por uma descarga elétrica ao encostar em um food truck.

13 PESSOAS FORAM INDICIADAS APÓS MORTE DE JOVEM EM FESTIVAL

No mês passado, 13 pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por homicídio com dolo eventual, quando não há intenção, mas, de alguma forma, assume o risco de matar.

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"Os laudos técnicos apontaram para falhas da estrutura do evento. Sem isolamento adequado, fios desencapados e submersos", disse a delegada Eláine Rosa, em depoimento publicado pelo G1. Entre as 13 pessoas, estão coordenadores e supervisores do evento, proprietários, gestores, e, também, engenheiros e responsáveis técnicos do Riocentro, local onde o festival aconteceu.

Houve, também, indiciamento por fraude processual. Tudo isso porque o local da morte de João não foi preservado e toda a estrutura - inclusive, o food truck - foi desmontada horas depois do óbito.

Em nota, a produção do Riocentro afastou a responsabilidade pela tragédia e disse que a 30e foi responsável pela produção e operação do show, o que inclui segurança, distribuição elétrica e instalações elétricas. "O centro de convenções ainda não foi formalmente notificado e, logo que o for, irá comprovar que não teve qualquer participação na montagem, desmontagem ou realização do Festival I Wanna Be Tour", diz o comunicado.

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