Madonna , que fez um show histórico no Rio de Janeiro este ano, causou polêmica nas redes sociais nesta sexta-feira (11). A rainha do pop, que tem uma conexão pouco conhecida com Bruna Marquezine, simplesmente publicou uma sequência de fotos dramáticas no velório de Christopher Ciccone, seu irmão mais novo falecido no dia 4. Alguns internautas ironizaram os registros profissionais, enquanto outros até criticaram a estrela! Eita!
A voz de 'Like a Prayer' perdeu o irmão há uma semana. Segundo o TMZ, ele enfrentava um câncer. Nesta sexta (11), a loira compartilhou um ensaio fotográfico que fez em seu velório. Em uma das fotos, Madonna olha para baixo, usando um vestido preto com rendas nos braços e luvas. Em outra, ela aparece com as mãos no rosto e até mesmo debruçada em um piano. Todas elas em preto e branco, dando um tom bastante dramático! "Lembre-se, nunca se esqueça", escreveu a artista. (Confira acima em nossa galeria)
A atitude inusitada, claro, virou assunto nas redes sociais. "Quem morreu foi ele né? Essa é leonina raiz", ironizou uma pessoa no X, antigo Twitter. "Tô passado, meu Deus! Kkkkkkk que doida, ninguém pra avisar?", indagou outra. "O irmão dela no céu gritando: 'ICÔNICA'", descontraiu mais um perfil. "Gente, Madonna, amiga... mas acho que é algo que o irmão dela gostaria. Os dois eram muito unidos, com certeza devem ter conversado sobre isso antes", teorizou um fã, tentando defendê-la. É mole, minha gente? Já viram algo parecido?
Na carreira de Madonna, Christopher foi essencial, uma vez que fez parte do grupo de dançarinos de apoio da cantora. Ele também se tornou designer de desfiles e figurinista da irmã. Na sexta-feira (4), a diva fez um texto gigantesco homenageando o familiar. "Ele era o ser humano mais próximo a mim por tanto tempo. É difícil explicar nossa ligação, mas cresceu a partir de um entendimento que éramos diferentes e a sociedade ia dificultar para nós por não seguirmos o status quo. Pegamos a mão um do outro e dançamos através da loucura da nossa infância. Na verdade a dança era uma espécie de supercola que nos mantinha unidos", iniciou.
"Descobrir a dança em nossa pequena cidade me salvou e então meu irmão apareceu, e isso o salvou também. Meu professor de balé, também chamado Christopher, criou um espaço seguro para meu irmão ser gay, uma palavra que não foi dita e nem sussurrada onde morávamos. Quando finalmente tive coragem de ir para Nova York para me tornar dançarina, meu irmão me seguiu. E, novamente, nos demos as mãos e dançamos na loucura da cidade de Nova York!", continuou.
"Devoramos arte, música e cinema como animais famintos que estavam no epicentro da explosão de todas essas coisas. Dançamos em meio à loucura da epidemia de AIDS. [...] Desafiamos a igreja católica, a polícia, [o partido político de direita] Moral Majority e todas as figuras de autoridade que atrapalharam a liberdade artística! [...] Fiz o meu melhor para mantê-lo vivo pelo maior tempo possível. Ele estava com muita dor no final e, mais uma vez, demos as mãos. Fechamos os olhos e dançamos. Juntos. Estou feliz que ele não esteja mais sofrendo. Nunca haverá ninguém como ele. Eu sei que ele está dançando em algum lugar", finalizou.