Ninguém notou, mas Ayrton Senna assinou importante contrato na reta final da vida que mudou o destino de sua fortuna
Publicado em 8 de dezembro de 2024 às 16:48
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
No final de 1992, Ayrton Senna tomou uma decisão crucial que acabaria mudando o destino de sua fortuna, revelou sua assessora em entrevista: 'Acho impressionante que ninguém notou'. Detalhes!

A série "Senna" vem causando polêmica desde antes de sua estreia por ter praticamente ignorado Adriane Galisteu, que exerceu importante papel na vida do piloto. E alguns trechos da produção da Netflix colocam Xuxa Meneghel em situações que Ayrton Senna viveu ao lado da apresentadora de "A Fazenda" e sua namorada em 1994, quando sofreu o acidente fatal no GP de San Marino no circuito de Ímola, terceira etapa da Fórmula 1.

Naquele ano, o brasileiro fez sua estreia pela Williams depois dos três títulos pela McLaren (1988/1990/1991), porém não conseguiu completar as duas corridas anteriores, embora tenha largado na pole position. E você sabia que o último contrato entre Senna e a escuderia inglesa, em 1993, acabou por dar novos rumos?

A revelação foi feita por Betise, assessora de imprensa do piloto em 1994, ao podcast "Motosport Brasil". "Não sei se posso falar... Acho impressionante que ninguém notou. Por exemplo, todos os direitos de imagem do Ayrton são do Ayrton. A McLaren não tem nenhum direito a nada com o uniforme da McLaren", sentenciou a respeito do tricampeão, cuja família grampeou as ligações dele para Galisteu.

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'Senna ficava bravo...', entregou ex-assessora sobre direitos de imagem

De acordo com a jornalista, o fato era exclusivo de Senna. "Nenhum piloto tem isso. Era essa a briga de corrida por corrida. E não é pertinente só a McLaren. Todo carrinho do Ayrton Senna em qualquer jogo eletrônico, botou o capacetinho dele, ele ganha (royalties)", prosseguiu Betise. Conhecido como Rei de Mônaco, o brasileiro disputou 162 corridas e venceu em 41, sendo a última na Austrália em 1993.

A profissional ainda recordou a reação do piloto por conta dos direitos de imagem. "Ele ficava bravo com isso. Lembro em dezembro de 1992. 'Olha só esse joguinho da Sega (empresa), sabe quanto rendeu?', ele falava um número. 'Tá lá o meu capacete, tá tudo e eu não ganho um tostão'", lembrou.

"Era uma questão de 'eles estão ganhando dinheiro com a minha imagem'", resumiu. "Quando o Senna foi para a Williams, ele abriu mão de tudo (...). É enorme, uma unanimidade a mudança dele'", completou a jornalista, frisando não ter tido acesso ao contrato entre Senna e McLaren pelos direitos de imagem e a briga do brasileiro com Ron Dennis, diretor da escuderia.

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