Hoje com 30 anos, Justin Litovsky revelou que marcou presença em uma festa de P. Diddy quando tinha apenas 6 anos, em 1999. Em entrevista ao tabloide The New York Post, ele relatou o que viu e, claro, o evento não era nada apropriado para crianças. Desde o dia 16, o rapper está preso por crimes como tráfico sexual e agressão. Nesta semana, ele recebeu novas denúncias que incluem abuso de menores.
Justin foi parar na festa pois seu pai, David Allen, era o fotógrafo do evento. Além do genitor, ele também estava acompanhado da mãe, Maya Livosky. "Não me lembro de ter visto nenhuma outra criança. Normalmente, era do tipo que queria brincar [com outras crianças]", afirmou.
Nem a presença da criança inibiu drogas e nudez no evento. "Lembro-me de muita maconha e um monte de mulheres de topless na piscina e ao redor da piscina", relatou. A mãe dele completa: "Havia garrafas de álcool por toda parte e mulheres nuas. Eu não tinha certeza se isso era apropriado ou normal. Eu me perguntava como as crianças podiam entrar na festa para começar".
Ele afirma que a festa estava repleta de celebridades e cita Jay-Z, principal nome envolvido nas inúmeras teorias da conspiração do caso, Tyson Beckford, Lil' Kim e Donna Karan. Como prova de sua presença, Justin apresentou sua foto ao lado de Diddy. "Não pareço ter um sorriso normal na foto", diz ele.
Segundo informações do Daily Mail, tempos depois, Diddy determinou um "toque de recolher para crianças" em seus eventos.
[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]
O advogado Tony Buzbee abriu um processo representando 120 pessoas, que afirmam terem sofrido abusos por parte de Diddy. Entre elas, está um rapaz que tinha 9 anos na época do suposto crime.
Das novas vítimas que se apresentaram, 25 delas seriam menores de idade quando houve as supostas violências. As mais novas tinham 9, 14 e 15 anos. Elas eram residentes de diversas partes dos Estados Unidos, mas a maior parte se concentra nos estados da Califórnia, Nova York, Flórida e Geórgia. Além de abuso de menores, Diddy também é acusado de adulterar bebidas com tranquilizantes para cavalos.
O advogado relata que os possíveis abusos aconteciam nas festas de Diddy, entre elas, os "freak-offs". A vítima mais nova, o menino de 9 anos, e outras pessoas foram molestadas após promessas de contrato com uma gravadora. Em nota enviada ao tabloide TMZ, a equipe jurídica do rapper nega abuso de menores.
Segundo informações do tabloide britânico Daily Mail, o advogado escolheu representar as 120 pessoas por acreditar que elas têm casos legítimos contra o rapper. O profissional organizou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (01) para falar do caso.