[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]
A situação do rapper P. Diddy, preso há três semanas em várias acusações de crimes sexuais, se complica a cada dia. Entre tantas denúncias, algumas envolvem menores de idade, como o caso de uma jovem de 15 anos abusada sexualmente em uma das "festinhas" promovidas pelo artista. Pensando em reunir mais provas contra P. Diddy foi aberto um canal de denúncias.
E segundo o advogado Tony Buzbee, que representa 120 vítimas, foram necessárias apenas 24 horas para serem atendidas mais de 12 mil chamadas - uma média de 500 a cada 60 minutos. Essas denúncias envolvem abuso sexual e teriam ocorrido ao longo de 33 anos. P. Diddy disse ser inocente, e sua mãe também descartou culpa do filho nas chocantes acusações.
Como o número de chamadas é muito elevado, agora a equipe de Buzbee precisa de uma força-tarefa para analisar cada caso e tentar reunir provas. Por ora, cerca de 100 pessoas se dedicam a esse processo onde já foram coletados vídeos e boletins médicos.
Além deles, fotos e mensagens de texto já foram conseguidas pela equipe jurídica de Buzbee. Pelo menos 25 menores de idade teriam sido vítimas em "festinhas" organizadas por P. Diddy, que chegaram a contar com a presença de uma criança de seis anos. Caso seja condenado, P. Diddy pode pegar a prisão perpétua.
Em entrevista a um podcast, o comediante americano Jeff Wittek recordou situações constrangedoras vistas por ele em festa de P. Diddy. "Fui a uma festa de sexo de lingerie do Diddy. Era um 'freak-off' em Miami, em uma mansão que tinha uns oito andares. Quanto mais alto você subia, mais aquela p**** ficava estranha", disse.
"Estava me vestindo tipo 'estou indo para uma festa normal', tanto faz, estou com minha calça e minha blusa polo. E elas estavam vestindo essas lingeries com os mamilos de fora. Eu fiquei: 'vocês vão assim?'. E elas: 'você não entende dessas festas'. Eu não entendia", reforçou.