'Essas pessoas não são atores': Aguinaldo Silva detona escalação de influenciadores em novelas da Globo e novos autores
Publicado em 30 de junho de 2024 10:49
Por Rahabe Barros | Reality show e TV
Carioca, libriana e apaixonada pelo mundo de celebs, memes, música e reality show. Setorista de Bruna Marquezine no site (amo!).
Em entrevista, criticou a presença de criadores de conteúdo para a internet nas tramas e ainda reclamou dos novos autores da Globo. Veja!
'Essas pessoas não são atores': Aguinaldo Silva detona escalação de influenciadores em novelas da Globo e novos autores© Divulgação, TV Globo
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Demitido da TV Globo após 40 anos, Aguinaldo Silva criticou a escalação de influenciadores nas novelas da emissora, como é o caso de Jade Picon eRafa Kalimann, no ar como a vilã Jéssica em "Família é Tudo".

"Eu tenho visto muitas novelas que os personagens são entregues a influencers. Não dá para escalar influencer para fazer novela. Essas pessoas não são atores e não funcionam. Numa novela que você precisa construir um personagem e dar credibilidade a ele, se você não for um bom ator, você não consegue", afirmou ele em entrevista ao "UOL".

Autor afirma que é impossível achar uma 'Nazaré' na internet

Aguinaldo Silva continuou afirmando que a TV erra em querer agradar o público da internet.

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"Se tivesse que escolher uma influencer para ser Nazaré, quem seria? É impossível. A preocupação da TV convencional com essa coisa fluida da internet é um erro. O público da TV está em casa e o que eles querem ver é um folhetim com bons atores. A TV vai se dar conta que é preciso de uma reviravolta no atual cenário das novelas, que é um gênero muito produtivo do ponto de vista financeiro. Quando decidem fazer remake de Vale Tudo, isso já é uma forma de afirmar que as novelas boas eram as de antigamente, que tinham ritmo e bons diálogos", disse.

Aguinaldo Silva falou também sobre os temas atuais que fazem parte das tramas: "Nas minhas novelas, sempre procurei falar sobre temas de diversidade. Em Duas Caras (2007), abordei o racismo e tinha um trisal, que hoje em dia é moda, com um detalhe de um deles ser gay. Eu sempre falei de temas muito delicados, mas não chocava as pessoas", contou, acrescentando:

"Quando você faz política em vez de mostrar o drama humano, aí você não vende o seu peixe, coloca um tema para debate. Hoje em dia, as histórias são muito panfletárias. Você pode falar de tudo, mas precisa saber como falar", aconselhou.

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