Zé Neto acompanhou a live que Gusttavo Lima realizou no Instagram para esclarecer o recebimento de cachês milionários por parte de prefeituras de pequenos municípios do país. Por meio dos comentários em tempo real, o parceiro de Cristiano se assumiu como o deflagrador da polêmica.
"Cara, quem tem que dar satisfação sou eu, irmão. Tô atravessando uma fase ruim, sou seu irmão, não precisa se explicar. Joga pra mim, irmão. Não tem nada a ver com você", disse o sertanejo.
Uma fala de Zé Neto sobre a Lei Rouanet e Anitta, desencadeou uma grande discussão a respeito do uso de dinheiro público para financiar shows e Gusttavo se tornou o cento do debate.
O MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima) abriu uma investigação sobre a contratação de Gusttavo na cidade de São Luiz (RR), com cachê fixado em R$ 800 mil. Depois da história vir à tona, surgiu até outro cachê polêmico, de R$ 1,2 milhão, por show em Conceição do Mato Dentro (MG).
No dia 13 de maio, Zé Neto fez críticas à Anitta sobre uma tatuagem íntima da cantora e a utilização da Lei Rouanet. As declarações do artista deram origem a uma série de questionamentos a respeito das verbas destinadas a apresentações de sertanejos em contratos públicos sem licitação.
O próprio show em que Zé Neto realizou na cidade de Sorriso, no Mato Grosso, custou R$ 400 mil aos cofres públicos. "Estamos aqui em Sorriso, no Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet", afirmou o músico.
"O nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no 'toba' pra mostrar se está bem ou mal. A gente simplesmente vem aqui e canta", discursou Zé Neto na ocasião, em manifestação de apoio ao governo Bolsonaro.