Xuxa Meneghel pediu desculpas após sugerir que presos recebessem vacinas em formato de teste no lugar dos animais. "Foi bem errado! Hoje são mais ou menos 2h da manhã do dia 27 de março, dia do meu aniversário. Estou aqui pedindo desculpa a todos vocês. Eu que não usei as palavras certas", afirmou ao atender pedido de um fã a apresentadora que projeta se mudar para a Itália. Pensei uma coisa, pensei muitas coisas, quis falar sobre muitos assuntos e não fugir do assunto, que era os maus tratos dos animais e também fiz a mesma coisa: também julguei, maltratei...", continuou a mãe de Sasha, que apoiou a mãe pelo pedido de desculpas.
Ainda no vídeo postado no seu Instagram, Xuxa reforçou ter usado expressões de forma indevida. "Algumas pessoas falaram que eu falei de negros, pobres, presidiários presos e não foi isso o que eu pensei. O que veio na minha cabeça foi uma pessoa que estupra uma criança, que fica anos em um presídio poderia pensar em ajudar outras pessoas de alguma maneira", prosseguiu ela, que defendeu na década passada a chamada "Lei da Palmada".
"É errado? É errado! Me expressei mal. Quem sou eu pra dizer que as pessoas devem ficar ali, morrer ali... Eu errei e estou aqui pedindo desculpas. Temos algumas falhas no Brasil, mas quem sou eu para dizer que aquelas pessoas devem ficar ali, morrer ali (...). Se eu faço isso estou sendo ruim tanto quanto as outras pessoas que maltratam outras vidas e que não deveriam fazer isso (...). Eu errei! (...) Vamos pensar em o que a gente pode fazer para não maltratar os animais, a vida, o ser-humano e quem é vivo", finalizou a artista, fã do "BBB 21".
Nesta sexta-feira, a namorada de Junno Andrade concedeu entrevista à Assembleia Legislativa do Rio e afirmou ser favorável que pessoas condenadas sejam usadas como testes em relação a medicamentos ou vacinas, no lugar de animais. ""Acho que, com remédios e outras coisas, eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano... Na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros para sempre em prisões, que poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos", sugeriu.
"Acho que pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas com remédios e com tudo. Aí vem o pessoal dos Direitos Humanos e dizer que não podem ser usados. Mas se são pessoas que está provado que irão passar 60, 50 anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco da vidas delas para ajudar outras pessoas. Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas", concluiu a mãe de Sasha, noiva de João Figueiredo desde o final de 2020.
(por Guilherme Guidorizzi)