Um rosto novo, um frescor para a trama das 18 horas. Assim explicou Jayme Monjardim ao justificar o fato de ter escolhido Vitória Strada, atriz pouco conhecida pelo público, para protagonizar a novela 'Tempo de Amar', papel este que chegou a ser sondado para Bruna Marquezine e Giovanna Lancelloti. Mas, se você olhar bem, vai ver que o rosto da gaúcha de 20 anos que não teme exposição com a fama é familiar. É que desde muito novinha, Vitória é chamada de sósia da atriz Catherine Zeta-Jones. "Me dizem que eu pareço com ela desde que eu era mais novinha. Eu nunca tinha reparado, mas depois que me disseram, passei a achar também. Em Porto Alegre brincavam perguntando se eu era filha dela. Fico feliz, acho a Catherine linda e muito talentosa. Então, acho ótimo parecer com ela. Sou uma grande fã", conta.
Profissionalmente falando, Vitória tem sua trajetória comparada a de Camila Queiroz, artista que recentemente voltou às passarelas e relembrou os tempos de top model. Ela também trabalhou como modelo desde os 12 anos e agora envereda pelo mundo das telenovelas. "Comparam a minha trajetória com a da Camila Queiroz que também era modelo. Admiro a Camila e torço para que a minha história seja semelhante a dela".
Quando o assunto é beleza e boa forma, Vitória pensa como Paolla Oliveira, atriz adepta da ideia de que não dá para abrir mão de tudo para ter um corpo perfeito. Para a atriz, outros fatores pesam mais do que a beleza. "Sou boa de garfo. Gosto de comer de tudo. Amo fruta, adoro pizza e não dispenso um chocolate. Não acho que seja correto as pessoas ficarem se privando do que gostam para alcançar um corpo perfeito. Sobre atividade física, agora não estou conseguindo fazer, mas sempre me mexi. Fiz 8 anos de ginástica rítmica, balé e jazz".
Morando sozinha no Rio a intérprete da mocinha cuja filha será retirada de seus braços e entregue à adoção diz que não tem frescuras. "Faço a minha comida e dou faxina na casa sim. Não é a primeira vez que moro sozinha. Aos 15 anos, por conta do trabalho de modelo, eu morei um tempinho na Itália e na Alemanha. Voltei logo porque não queria perder o ano no colégio".
(Por Carmen Lúcia)