O corpo de Rita Lee está sendo velado no Planetário do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, nesta quarta-feira (10). A cantora, compositora e rainha do rock brasileiro morreu aos 75 anos na última segunda-feira dois anos após receber diagnóstico de um câncer no pulmão, deixando viúvo, Roberto de Carvalho, e três filhos, Roberto, Antônio e João, além de dois netos, Arthur e Izabella, que prestaram homenagem à avó.
Uma das primeiras pessoas da família a chegar para o velório foi uma das irmãs de Rita, Virgínia, - ao todo, seus pais, Charles e Romilda, tiveram outra filha, Mary. Ao ficar de frente ao caixão com o corpo da artista, uma das irmãs não conteve a emoção e caiu no choro.
Ela ainda chamou atenção pela semelhança incrível com Rita, homenageada com uma bandeira do Corinthians em cima do esquife e várias coroas de flores, enviadas por emissoras como a MTV Brasil e os canais Globosat, e dona de uma série de curiosidades - entre elas, o fato de ter composto mais de 300 músicas que a tornaram recordista em trilha de sonoras das novelas da Globo.
Desde cedo os fãs da rainha do rock nacional já formavam uma fila no Planetário paulista, que está projetando em seu interior o céu do último dia do ano de 1947, dia do nascimento da cantora, ativista, apresentadora e escritora.
Ao chegar ao velório da mãe, João Lee contou que se mudou para a casa dos pais assim que veio o diagnóstico de câncer da mãe, em 2021. "A família dela estava com ela até o final. O final dela foi feliz. É triste para quem fica, mas foi muito especial. A gente tem que seguir adiante. Ela vai continuar, mesmo sendo uma estrelinha, fazendo muita gente feliz", afirmou o músico.
"Nas últimas semanas, ficamos muito próximos. Desde que descobri que ela estava com câncer, decidi voltar a morar com meus pais", prosseguiu João. O político Eduardo Suplicy também esteve na despedida, assim como a apresentadora Astrid Fontenelle.