Depois de prestar uma homenagem nas redes sociais a Marcelo Rezende, morto no último sábado (15) em decorrência de câncer de fígado e pulmão, Geraldo Luis se despediu do amigo no velório, marcado pela homenagem dos filhos com um brinde. O comandante do "Domingo Show" foi acompanhado de Luciana Lacerda, namorada de Rezende, de quem se aproximou durante o tratamento do amigo.
Após se despedir do apresentador, Geraldo conversou com o jornalismo da RecordTV. "Eu gostaria de agradecer a essa nação que da forma mais honrosa e respeitosa rezou, orou, não para o Marcelo Rezende, mas para o Marcelo. Esse cara que durante uma vida inteira, brigou com ele mesmo, brigou por justiça, brigou para sobreviver", declarou emocionado, acrescentando: "Esses últimos cinco meses serviram para todos nós que ficamos do lado dele nos vermos como somos pequenos, porque quando estamos bem, gozando da plena saúde, felizes, fazemos bem a nós. Mas quando estamos com uma simples gripe ou dor nos pega, a gente consegue descobrir quem é a gente".
Na entrevista, Geraldo lembrou ainda do momento em que Marcelo Rezende recebeu o diagnóstico da doença. No instante em que ele descobriu o câncer até o último dia, ele não abaixou a cabeça, ele acreditou até o último instante que ele iria sobreviver, que tudo iria dar certo. Nós vimos aquele mesmo Marcelo da força, aquele guerreiro, porque a vida fez dele um homem sábio. O Marcelo era um sábio. Ele sabia os detalhes da doença, os detalhes de cada dia, de cada noite. Ele não escondeu a dor e a tristeza, mas não em nenhum momento a esperança", disse sobre o jornalista, internado com pneumonia dias antes de falecer, completando: "A capacidade desse homem de ter um câncer, uma doença, viver o que ele viveu, consciente, e não culpou Deus em nenhum momento. A nossa conversa era muito isso...Ele falou: 'Não posso questionar a Deus'. Então essa grandeza espiritual do Marcelo e ele brigou até o último suspiro, até o último instante. Foi assim que ele foi: sereno, mas brigando com ele. Ensinou que não há doença que possa matar a fé. "
(Por Marilise Gomes)