Após o primeiro e provavelmente único debate entre Donald Trump e Kamala Harris, sucessora do atual presidente, Joe Biden na chapa dos Democratas, Taylor Swift declarou voto na hoje vice-presidente dos EUA. Dessa forma, a cantora segue a opção de uma série de famosos no Brasil em 2022 ao escolher voto com viés não-conservador.
Para a artista, Kamala é "líder firme" e "talentosa". "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", disse a cantora envolvida em polêmica ao apelar para votos na chamada Super-Terça, em março. A eleição americana ocorre em 5 de novembro.
Taylor ainda disse preferir que quem esteja na Presidência seja uma pessoa de perfil "calmo" ao invés do "caos". Há quatro anos, a cantora também declarou voto nos Democratas, quando Joe venceu Trump, alvo de tentativa de assassinato durante comício em julho na Pensilvânia.
Em outro argumento, a artista condenou o uso da Inteligência Artificial. "Isso realmente evocou meus medos em relação à IA e aos perigos de espalhar desinformação", justificou ao se referir à fotos falsas nas quais aparece como apoiadora de Trump, presidente entre 2017 e 2021. Vale lembrar que falsos nudes da americana já ganharam a rede no começo deste ano.
Acusada de ignorar Celine Dion em premiação, Taylor alfinetou James David Vance, vice na chapa Republicana. "Childless cat lady", é o título do comunicado, algo como "solteirona sem filhos" em tradução livre. Isso porque o senador e escritor se referiu a quem é adulto e não tem filhos dessa forma.
No longo comunicado, Taylor disse que assiste e lê tudo o que pode sobre política. "Acredito que podemos conquistar muito mais neste país se formos liderados pela calma e não pelo caos. Fiquei muito animada e impressionada com a escolha dela de Tim Walz como vice, que tem defendido os direitos LGBTQ+, a fertilização in vitro e o direito da mulher sobre seu próprio corpo há décadas", afirmou a americana, cujo show no Rio de Janeiro foi marcado por morte de uma fã.
Nos EUA, o voto é em cédulas e pode ser feito até pelos Correios, e em alguns locais há sistema eletrônico com a impressão do voto. Cada estado possui um número determinado de delegados. O candidato com mais votos em cada estado ganha todos os delegados possíveis.
Quem alcançar no mínimo 270 delegados é eleito presidente. Dessa maneira, não necessariamente o candidato com maior número de votos totais fica com a Casa Branca. Vale ressaltar que o voto nos EUA não é obrigatório.