Tatá Werneck e Rafael Vitti estão convivendo 24h por dia durante a quarentena, medida essencial para conter a disseminação do coronavírus no Brasil, e descobriram novas formas de aprofundar a parceria. Os atores têm gravado em casa um spin-off do "Lady Night": em "Lady and Bofe", os dois vão entrevistar casais de amigos sobre o relacionamento no período de reclusão. O programa vai ao ar no Multishow do dia 08 a 11 de junho.
Tatá comentou a dinâmica do casal e elogiou Rafael, com quem oficializou a união na gravidez. "Sabe que durante a pandemia fiquei ainda mais apaixonada pelo Rafa? Não é só porque ele é lindo (risos). Mas porque ele é tranquilo e faz tudo parecer fácil. Eu sou aflita e paranoica (com o contágio do coronavírus). Ele me tranquiliza, diz que tudo vai dar certo. Eu crio um problema e ele resolve", disse à colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
Isolada há meses por conta da covid-19, Tatá não admite a entrada de câmeras em casa. "Fazemos tudo com dois celulares que ficam apoiados em livros em cima de uma tábua de passar roupa", explicou a humorista. Mãe da Clara Maria, Tatá contou que a filha, de 7 meses, não dá tanto trabalho. Mas, segundo a artista, imprevistos acontecem. "A Clara é muito regrada e dorme por três turnos maiores. É nessa hora que a gente aproveita para trabalhar. Mas, de vez em quando, dá errado. Outro dia, por exemplo, deixamos a Larissa Manoela esperando. Não teve jeito", comentou.
Tatá afirmou ainda que, nesta fase, deixou a vaidade de lado. Em um dos programas, ela aparecerá com uma toalha na cabeça. Isso não acontece porque o cabelo estão molhados. "Estou com um nó atrás da cabeça há um mês. Ficou tão difícil de desfazer que cortei e fiz um buraco", relatou. Em live recente, Tatá entregou que já está na contagem regressiva para volta ao trabalho: "Dia 15 junho começo a escrever, não sei quando vai estrear (o programa). Não tem condições de ter plateia, porque jamais vamos expor a galera a esse risco. Não tem como saber agora".
Ainda na ocasião, Tatá revelou que bateu pânico nos primeiros meses de Clara Maria e que isso se agravou em meio à pandemia. "Fiquei com medo de tudo, queria proteger minha filha de tudo. Muito nervosa, enfiava os dois dedos no nariz dela para ver se estava respirando (risos). Faço terapia todo dia", pontuou a artista, que usa o recurso de chamada de vídeo para consulta on line.
(Por Patrícia Dias)