Taís Araujo embarcou para a França a convite da Dior para um jantar comemorativo à colheita das rosas com as quais o perfume "Miss Dior" é elaborado. Para o evento, realizado no Château de La Colle Noire, em Mandelieu-la-Napoule, na França, a atriz escolheu um look com detalhes metalizados e caimento fluído, combinada com uma bolsa em formato de coração. A grife, escolhida por Cara Dalavigne para o Met Gala 2018, também convidou a influencer Camila Coelho, que investiu em um macaquinho coral com uma saia de tule sobreposta.
Em entrevista à revista "Elle" no evento, Taís relembrou um episódio relacionado à beleza no passado que hoje considera precipitado. "Não deveria ter colocado silicone. Não é como se eu me arrependesse completamente. Mas, pensando hoje, como eu fui maluca de, aos 22 anos, tomar anestesia geral para ganhar peito. Não faria isso de novo de jeito nenhum", afirmou a artista, que se considera mais direta após o nascimento dos filhos, João Vicente e Maria Antonia, com quem sempre é clicada em momentos de lazer. Ela acrescentou: "Depois da maternidade, mesmo com silicone, meus seios estão diferentes. Tombaram um pouco, meus mamilos estão desalinhados, mas vai ficar torto mesmo! Eu não vou fazer nada. Tenho dois filhos pequenos, pode dar ruim, não quero isso, não".
No ar como Michelle na série "Mister Brau", a atriz também contou como lida com a distância dos herdeiros em viagens à trabalho. "Fico com muitas saudades, quero dividir esses momentos com eles também. Mas, tem momentos que você tem que equalizar. É como uma dança. Agora, eu coloquei uma meta para mim: essa vai ser a minha última viagem do ano porque eu preciso ficar perto dos meus filhos, um pouco", argumentou a artista, que conta com o apoio do marido, Lázaro Ramos, em suas decisões profissionais. Engajada na luta pela igualdade de gênero, Taís ponderou ainda sobre a relação família e carreira: "Acho que a gente fica com uma culpa de não estar presente sendo que as coisas são divididas 50/50 lá em casa. Eu é que me cobro por causa do meu espírito controlador, mas as pessoas não passam mal sem mim. A gente pode, sim, parar de achar que não damos conta tudo. A gente dá! Até porque, nem tudo depende de nós, as coisas funcionam sem a gente".
(Por Marilise Gomes)