Durante a Copa do Mundo no Brasil, vários famosos andaram de metrô no Rio de Janeiro. Luana Piovani, por exemplo, até posou com fãs no vagão e Marcos Palmeira bateu papo com outros passageiros sobre a desorganização do toneio. Na mesma época, Sheron Menezzes foi ao estádio do Maracanã com o transporte público e compartilhou uma foto do passeio nas redes sociais.
Este ano, ela voltou ao trem subterrâneo, mas com outro objetivo: se preparar para a próxima novela das nove, "Babilônia". Na trama, ela interpreta Paula Camargo, uma jovem batalhadora de origem humilde, nascida e criada no morro da Babilônia, que consegue seu lugar no mercado de trabalho como advogada no conceituado escritório de Teresa (Fernanda Montenegro).
"Pedi para fazer um dia de Paula. Saí de casa e andei de metrô com o figurino da personagem. Fui para uma reunião em uma empresa de advocacia, no Centro da cidade, e cheguei em cima da hora. Dali, fui almoçar com eles e, depois, seguimos para o fórum. Foram tantas coisas que acabei voltando de táxi (risos). Não aguentei, estava cansada, exausta", admite a atriz, bem-humorada, em entrevista ao Purepeople.
'Não pediram selfie', diz Sheron sobre passeio de metrô
Segundo Sheron, que já participou de uma campanha a favor de vagões só para mulheres no metrô, a experiência no transporte público foi totalmente positiva. "Eu estava em outro universo, não era eu, sabe? As pessoas me olhavam, davam bom dia e boa tarde. Não era horário de pico, então foi tranquilo. E não pediram nenhuma selfie", frisa ela, brincando, sobre os famosos pedidos de foto que já foram alvo de reclamação de Paulo Gustavo.
"As pessoas hoje em dia andam mais tranquilas, gostam mais de falar do que ficar agarrando. Isso é bom porque você consegue falar com todo mundo", pontua ela, que já mostrou ser gente como a gente quando chorou ao encontrar Salgadinho, do Katinguelê, seu ídolo de adolescência. "Desde sempre mantive minha vida normal, nunca mudei. Ando com meus cachorros em Ipanema, vou à praia, faço feira. Tenho uma vida normal, tem que ser assim".
(Por Anderson Dezan)