A vida de Priscila Fantin girou 360 graus nos últimos anos. A eterna Serena de 'Alma Gêmea', novela de 2005 que voltou esta semana no ar no Vale a Pena Ver de Novo, passou uma temporada afastada do Brasil.
Atualmente, além de atriz, Fantin é produtora executiva e palestrante. Em 2023, ela investiu como agente de carreira, cujo marido, o ator Bruno Lopes, é um dos seus agenciados. Ao lado dele, ela criou uma marca de roupas.
No entanto, a vida da atriz, que começou no final dos anos 90 em 'Malhação', não foi só flores. Há 8 anos, ela foi diagnosticada com depressão avançada. Na época, encaminhou-se para Paris com o intuito de começar um tratamento, mas conseguiu apenas levar a sério quando recebeu ajuda psicológica da Globo em seu retorno para solo brasileiro.
"Comecei a ter pânico, mania de perseguição, não conseguia pegar o elevador. Tinha medo do mundo. Parei para pensar e comecei a ter esses sintomas. Estava achando tudo estranho e falei: 'Vou sair de onde me conhecem para ver se é isso. Se a fama, as pessoas, estão nesse lugar de me oprimir dessa forma", disse ela em entrevista para o podcast Desculpa Alguma Coisa, transmitido no YouTube.
Durante sua estadia em Paris, a atriz trabalhou como garçonete. "Tinha uma passagem para Paris que ia vencer e, então, eu fui para ver se lá eu me sentiria melhor. Mas não rolou. Era muito estranho o ambiente. Fiquei feliz que trabalhei como garçonete, foi muito legal. Eu tinha uma amiga que estava no Egito, então, eu deixava meu Skype ligado à noite para ter contato, porque eu estava com medo, não sabia o que ia acontecer comigo", acrescentou.
"Estava muito pessimista com a vida, tentando entender tudo. Por que estamos aqui nesse mundo? Qual a função de cada um? Eu tinha esses questionamentos. Falando com minha mãe um dia, decidi voltar", relembrou a Serena da novela de Walcyr Carrasco.