Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o candidato vencedor nas últimas eleições para presidente e assume o cargo, pela terceira vez, no dia 1º de janeiro. Com a proximidade da posse, uma pergunta paira no ar: qual será o salário do próximo chefe do Executivo?
Segundo o UOL, o salário mensal bruto de Lula será de R$ 30.934,70, mas com os descontos, ele receberá R$ 23.453,43.
No entanto, há a expectativa de que esse valor aumente, algo que não acontece desde 2014. A Câmara aprovou, nesta terça-feira (20), um projeto para aumentar em 27% os pagamentos de presidente, vice-presidente e ministros.
O texto passou para o Senado e caso seja aprovado, este aumento seria distribuído em dois anos. A partir do dia 1º de janeiro, o salário bruto subiria para R$ 39.293,32. Até fevereiro de 2025, o valor estaria em R$ 46.366,19.
Mesmo que o texto não seja aprovado e o valor fixe no salário bruto de R$ 30,9 mil, já é um aumento considerável em relação a 2003, quando Lula assumiu o cargo pela primeira vez. Na época, um presidente recebia R$ 8.885,48 por mês (valor sem descontos).
Além do salário de presidente, segundo o UOL, Lula também recebe aposentadoria como anistiado político, mas a assessoria do presidente preferiu não divulgar o valor atual. Até 2021, ele recebia R$ 10,3 mil. Ele ganha, também, um salário bruto mensal de R$ 35.048,48 como presidente de honra do PT, mas como vai assumir o cargo de chefe do Executivo, não receberá mais este pagamento.
Assim como os trabalhadores de outras esferas, o Presidente da República pode usufruir de diversos direitos. O principal deles é a moradia. O chefe do executivo tem duas residência oficiais em Brasília: o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto.
O presidente também tem direito a plano de saúde. Além de todas as despesas dele, o benefício cobre, também, as dos familiares diretos, como filhos, netos e pais. Outro benefício é o cartão corporativo, que custeia uma série de despesas do governante.
No entanto, o presidente não tem férias oficiais, segundo a Constituição Federal de 1988. Tradicionalmente, ele tira uns dias de folga durante o recesso do Poder Legislativo, mas, em caso de emergências, é necessário interromper o descanso para resolvê-las.