Roberto Carlos foi criticado por um dos jornais mais importantes dos Estados Unidos, o "The New York Times". O jornalista Brian Seibert assistiu ao espetáculo "As canções que você dançou pra mim", inspirado em músicas do brasileiro, e considerou as canções do "Rei" cópias inferiores de outros artistas.
O musical, da Focus Cia de Dança, foi montado com base em 72 canções de Roberto Carlos. No espetáculo, quatro casais são embalados por músicas que marcaram época e se tornaram clássicos da Musica Popular Brasileira, como "Detalhes", "Cama e Mesa", "O calhambeque", entre outros. A trilha passa pelas décadas de 60 e 90 e fala de amor e relacionamentos com um humor.
Definido como "surf rock, R&B funkeado e baladas românticas no estilo Julio Iglesias", Seibert ressalta as versões de Roberto Carlos para "Splish Splash", de Bobby Darin, lançada em 58, enquanto a versão homônima do "Rei" é de 63. Já "Unchain my Heart", de Ray Charles, foi lançada em 63 pelo cantor americano, enquanto o cover de Roberto Carlos, conhecido como "Desamarre o Meu Coração" é de 64. De acordo com o crítico, são cópias inferiores para aquele que é comparado a Elvis e Frank Sinatra. "Para àqueles que cresceram ouvindo essas gravações, elas, provavelmente, tem uma ressonância emocional", se justificou.
O jornalista também não gostou do fato de o espetáculo não ter tradução em inglês para o título e para as canções, já que está sendo apresentado em Nova York, nos Estados Unidos. Segundo ele, isso prejudicou o entendimento do público.
Recentemente, o cantor também foi criticado ao estrelar uma campanha de um frigorífico. De acordo com informações, ele teria recebido R$ 25 milhões para ser o novo garoto-propaganda da Friboi. Ele também vai receber açougueiros durante os seus shows.