Rafael Vitti já tem planos para o futuro após o fim da novela "Rock Story". No ar como o jovem cantor Léo Régis, que ainda não tem uma parceira certa para o final da trama, precisa retornar às salas de aula da UNIRIO, onde cursa o segundo período de Interpretação, para que não seja jubilado.
"Vou retomar a faculdade. Entrei em 2014, na mesma época em que comecei em "Malhação", e tive que trancar. Tranquei o máximo que eu pude, que é até o meio desse ano. Mas no próximo período eu não tenho mais como trancar, então tenho que dar um jeito de fazer pelo menos algumas matérias", conta, em conversa com o Purepeople, o ator de 21 anos que não é fã das redes sociais.
Priorizando a carreira nos três últimos anos, Rafael afirma sentir saudade do ambiente acadêmico no dia a dia, local onde também pode ser mulherengo.
"Vou optar por fazer duas matérias aos pouquinhos, sem pretensão de me formar. É mais por uma questão de conhecimento mesmo, de ler. Eu sinto falta da faculdade e ter acesso à informação, trocar com a galera da minha área. Eu amava a faculdade, me sentia superbem. É preciso adquirir conhecimento e cultura para chegar em certos momentos e não ficar enrolando como eu faço", brinca o artista, nervoso ao se posicionar sobre assédio sexual na TV.
Rafael Vitti diz ter se acostumado com o ritmo intenso de trabalho - ele esteve em "Malhação Sonhos" e a primeira fase de"Velho Chico", além de participações em programas na TV - e, por isso, não sabe bem administrar seu tempo livre.
"Quando eu estou de folga, fico um pouco agoniado, não sei direito o que fazer. Tiveram dias que eu até vim para o Projac. Não tinha nada para gravar, mas olhei no roteiro e falei: 'O João [Vicente de Castro] está lá, o Vladimir [Brichta] também... Acho que vou lá bater um papo'. Aí venho atrapalhar os coleguinhas que estão gravando, volta e meio venho assistir a novela", conta o artista.
Apesar de ter pouca experiência, Rafael Vitti, bem humorado sobre o rumores de namoro com Tatá Werneck, se mostra maduro para lidar com os comentários negativos sobre seu trabalho. "No início eu senti a galera um pouco com o 'pé atrás' em relação à minha escalação. Essa está sendo minha primeira experiência dividindo o protagonismo com Vladimir Brichta, Alinne Moraes, Nathalia Dill. Houve algumas críticas, mas a gente vai pegando o jeito, ficando mais a vontade."
"Agora, no final, sinto que a galera está curtindo muito", afirma. "Críticas são normais devido à exposição do trabalho na televisão e a gente tem que saber recebê-las. Tem que transformar a crítica em um alimento para ir para frente", afirma.
(Apuração de Samyta Nunes e texto de Carol Borges)