Respectivamente noivo e sogro de Marina Ruy Barbosa, Abdul Fares e Jamel Fares estavam em meio a uma briga judicial polêmica. O caso, no entanto, já tem uma nova reviravolta. Um dia após o jornal Folha de São Paulo divulgar detalhes do imbróglio, pai e filho desistiram das ações que moviam um contra o outro.
Abdul abriu uma ação pra interditar o pai, sob alegações de que ele tinha diversas doenças, incluindo depressão e dependência química de medicamentos controlados. Já Jamel rebateu com uma queixa-crime, acusando o filho de falsidade ideológica. Segundo o jornal Extra, eles optaram por dar fim à briga judicial após a repercussão do caso.
Jamel ainda escreveu uma declaração com firma reconhecida para falar do caso, onde nega ter adotado medidas criminais contra Abdul. “O teor da matéria me surpreendeu profundamente. Jamais autorizei a adoção de medidas criminais contra meu filho. Os detalhes dessa vida privada não são do interesse de ninguém”, inicia o documento.
O empresário não nega que há uma disputa judicial no clã. "Infelizmente, não é uma circunstância inédita que divergências familiares em grupos empresariais sejam, em parte, objeto de disputas judiciais. O sigilo desse tipo de procedimento, quando violado por vazamentos sensacionalistas, causa danos irreparáveis a todos os envolvidos", encerrou.
Na ação, cujos detalhes foram divulgados pela Folha, Abdul é descrito como alguém que leva um estilo de vida "digno de um potentado árabe". O processo movido pelo pai também destaca a rotina de luxo que ele leva com Marina e faz citações ao anel de 1 milhão de dólares que ela ganhou de presente e à viagem de noivado em um jatinho particular para Dubai.
"Nos últimos dois anos e meio, Abdul torrou em despesas pessoais pelo menos R$ 22,5 milhões com recursos que pertencem às empresas da família, em viagens de jatinho, aquisição de helicópteros, compra de diamantes no valor de milhões de reais para presentear sua noiva, entre outras indulgências", dizia a defesa de Jamel na queixa-crime.
Abdul também foi acusado de usar rendas da holding da família para custear tais luxos. "Abdul Fares não tem renda própria. Todas as suas despesas pessoais, mais apropriadas à corte inteira de um sultanato do que a de um indivíduo solteiro, são pagas exclusivamente pelas rendas de aluguel dos imóveis da família Fares que estão alocados na LP Administradora", completa a defesa.