Sobrinho da cantora Dani Li aponta que a tia foi vítima duas vezes de erro na dosagem recebida ao se submeter a uma cirurgia plástica de redução de mamas e lipoaspiração, em clínica de São José dos Pinhais (Paraná), distante 16 quilômetros da capital do estado. A "Musa da Amazônia" ficou cerca de uma semana internada até morrer na última quarta-feira (24) aos 42 anos, deixando o marido e uma filha de sete anos.
O corpo da artista foi sepultado neste sábado no Amapá, seu estado natal, um dia após dois dos advogados da família chegarem ao Sul para acompanharem a investigação. De acordo com João Victor Cordeiro, a tia famosa recebeu uma dosagem inferior ao necessário antes de ser operada. "Ela acordou na hora da operação. Aí tiveram que ir com a dosagem e aconteceu um excesso. Primeiro foi falta, depois o excesso", contou ao site "Seles Nafes", do Amapá.
A situação da artista, uma das perdas nesse 2024, só piorou. "Ela meio que entrou em coma e teve que ser intubada", prosseguiu João Victor. O sobrinho de Dani afirmou também que a tia havia dito que a clínica possuía setor de UTI, o que não condiz com a realidade: "Não sei se mentiram para ela".
Com a piora, Dani precisou ser levada para um hospital na capital. "Isso tudo aconteceu na sexta-feira (19) e desde então a gente estava esperando a minha tia acordar dos sedativos", prosseguiu o membro da família, que ficou em choque com a morte repentina da cantora.
O sobrinho de Dani Li explicou ainda que a cantora foi diagnosticada com escoliose (curvatura da coluna) e por isso decidiu fazer a redução de mamas. Em seguida, a médica, ofereceu a ela a lipo, ainda de acordo com João Victor.
"Ela não saiu daqui procurando um tratamento estético. Ela só fez porque foi uma oportunidade que apareceu. Então, o que tirou a vida da minha tia foi o sedativo. Se ela fosse fazer qualquer outro procedimento, o destino dela teria sido o mesmo", cravou.