[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]
A situação de Daniel Alves pode ter se complicado ainda mais. Visitado na cadeia pela primeira vez pela mulher, Joana Sanz, no final de semana passado, o jogador está preso há três semanas acusado de estupro e outras agressões a uma jovem de 23 anos no último dia de 2022 em boate da Espanha e teve negado pelo Ministério Público um pedido de aguardar em liberdade os próximos passos da investigação.
Agora, segundo o jornal "El Periódico", um exame de DNA indicou ser do lateral restos de sêmen que haviam sido reconhecidos por amostras intraviginais da denunciante, cuja identidade segue em sigilo. Daniel Alves já apresentou várias versões e só na última afirmou ter havido penetração vaginal.
Antes, o jogador dizia ter havido só sexo oral e sempre negou que as relações tenham sido forçadas.
O exame foi realizado no Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses e detectou a presença de sêmen na roupa íntima da jovem. Paralelamente, Daniel voltou a ser defendido pela ex-mulher e mãe de seus filhos, Dinorah Santana.
Até agora, foi detectada presença de sêmen também em um vestido da denunciante e ainda no chão do banheiro da boate. A Polícia Científica de Mossos d'Esquadra também atua na investigação. Além disso, no corpo da jovem foram encontradas marcas de hematomas, arranhões e mordidas.
Desde o dia 20 de janeiro, quando Daniel foi preso, depoimentos de testemunhas foram colhidos e todos eles são prejudiciais ao lateral, demitido do Pumas, do México, pós sua prisão. Aos 39 anos e nascido em Juazeiro, na Bahia, o jogador passou por alguns clubes na carreira, como o PSG, Barcelona e São Paulo.