O peeling é um dos tratamentos de pele mais procurados no inverno. Isso porque, quando o clima está mais frio, o uso de ácidos é mais propício e ajuda na renovação da pele, para deixá-la mais uniforme, jovem e livre de manchinhas. Para contar tudo sobre o procedimento, a dermatologista Juliana Piquet revela quais são os tipos e como cuidar da pele após o peeling. Saiba mais!
Muitas pessoas já ouviram falar sobre o peeling, mas pouca gente sabe o que é. "É uma aplicação feita na pele de um ou mais agentes esfoliantes, que vão provocar uma "destruição" em certa parte da pele, seja da epiderme, a mais superficial, ou derme, mais interna", esclarece a médica.
"É uma lesão totalmente controlada, depois há regeneração que leva a melhora da textura da pele, mancha e rejuvenescimento". A dermato conta que o peeling é perfeito para melhorar a textura da pele, tratar cravos, acne, manchas, melasma, porém não é muito bom para sardas, cicatriz, estria, ruga profunda: "Ideal mais para linhas finas, acne e clareamento".
Existem diferentes tipos de peeling, mas, entre os ativos mais indicados, estão: o ácido retinóico, que deixa a pele lisa, mais uniforme e mais clara; o ácido glicólico, combinando com outros clareadores para renovação da pele; e o ácido salicílico, mais usado para acne. Além deles, o peeling de fenol também entra na lista, mas este é mais profundo e tem limitações.
"O pós procedimento é mais complicado e é um peeling que só pode ser usado em pele muito clara. Pode manipular com ativos clareadores, como ácido kojico, hidroquinona e personalizar para cada paciente", afirma Juliana. Por isso, a dermato indica os peelings mais superficiais, por conta da segurança e da rápida recuperação. "Dois dias depois percebe-se uma descamação fina e logo a pele já apresenta mais viço".
Para manter os resultados do peeling, é preciso ter alguns cuidados com a pele após o procedimento. Entre eles, a médica indica proteger ao máximo do sol, não puxar a pele que descama e suspender ácidos em uso por uns 5 ou 7 dias.
"Em peles muito sensíveis, é necessário adaptar para o tipo de pele e fazer combinações. E, por fim, em peles morenas e negras, há limitações do peeling por conta do risco maior de manchar. Mas o bacana é que antigamente tinham poucas opções, e hoje em dia podemos fazer diversas combinações, como microagulhamento e luz pulsada, por exemplo, e assim ter um resultado ainda mais eficaz e personalizado", finaliza.