Possui manchas na pele e quer saber como cuidar? O melasma é uma doença muito comum que tem relação genética e hormonal no nosso corpo, ou seja, não tem cura. Por isso é importante prevenir o aparecimento dos sinais e o aumento dessa pigmentação indesejada. Mas calma que não tem mistério! Apesar de ser bem chatinho, o melasma exige cuidados fáceis e práticos para incluir na rotina. Aprenda a prevenir e a se tratar!
O protetor solar é indicado para todas as pessoas, porém quem já tem histórico na família ou foi diagnosticado com o melasma deve tomar cuidado redobrado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Os raios ajudam a pigmentar a pele e isso pode aumentar ou desencadear a formação do melasma. Invista em fator de proteção alto e espalhe em toda a área exposta de forma a enxergar a camada na pele. É importante também retocar ao longo do dia -os filtros em pó podem te ajudar nessa missão.
O melasma tem muita relação com a genética, por isso algumas pessoas são mais propensas a ter. A pílula anticoncepcional é um dos medicamentos que pode aumentar ou desencadear a aparição das manchas mais escuras na pele, de acordo com a SBD. Reavalie, em conversa com o seu ginecologista, o uso deste contraceptivo e opte por outros métodos que não liberem uma carga de hormônio tão grande.
Quem deseja acabar com o melasma de forma mais rápida pode apostar em alguns tratamentos. Procedimentos que envolvem peeling, microagulhamento e laser de baixa intensidade são ideais neste momento, porque vão acelerar a diminuição da pigmentação da pele. O importante é escolher processos mais suaves para não agredir a região já fragilizada.
Apesar dos procedimentos estéticos acelerarem a cura o melasma, é necessário conciliar com outros produtos de aplicação local. O essencial é apostar no uso de cremes clareadores próprios para o tratamento das manchinhas na pele. Além de clarear como o peeling e o laser, esses produtos também diminuem a produção de melanina sobre aquela região. Pomadas a base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, arbutin, cisteamine e ácido azelaico são alguns dos ativos mais indicados pelos dermatologistas.
(Por Ana Clara Xavier)