Paulinha Abelha, cantora da Calcinha Preta que morreu na semana passada, teve uma mudança de comportamento dias antes de ser internada. A informação foi revelada por Diassis Marques, empresário da banda, que alterou a identidade visual para homenagear a artista, em entrevista à Quem, divulgada nesta sexta-feira (04).
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"Nos últimos dias, percebemos que ela estava um pouco irritada, ela era totalmente zen. Em São Paulo, ela me chamou e disse que estava cansada porque a banda ainda não tinha entrado no palco e ela não era de fazer aquilo. Ela nunca reclamava de nada: de hotel, de viagem, nada! Nesses quatro anos que estou com a banda, ela nunca reclamou de nada", conta Diassis.
O empresário relata que, só depois de passar mal, ela admitiu que estava fraca e pediu para que o voo de volta para casa fosse remarcado. "Ela mandou um áudio para uma pessoa da nossa equipe dizendo que estava fraca e tonta, mas que já estava melhorando. Ela chegou em Aracaju na madrugada, dormiu e, quando acordou, comeu alguma coisinha no café e foi para o hospital dizendo que estava fraca e tonta", declarou Diassis à Quem.
Uma das hipóteses investigadas pelos médicos é que Paulinha tenha morrido em decorrência de uma síndrome tóxico-metabólica causada pelo uso de remédios para emagrecer. Em entrevista ao Fantástico, Clevinho Santos, marido da artista, declarou que ela fazia o uso de chás e diuréticos para perder peso.
À Quem, Diassis disse que Paulinha realiza acompanhamento com nutróloga e médicos. "Ela se cuidava como qualquer mulher. Mas não se privava de nada. Gostava de comer, dizia que ia estourar. Falava assim: 'vou comer e amanhã malho'. Mas ela não era obcecada. Em 2020, quando fomos gravar o DVD [em comemoração aos 25 anos da Calcinha Preta], ela falou: 'vou me cuidar para chegar no DVD em forma'. No dia a dia, ela tinha uma alimentação normal", garantiu.
