Patricia Poeta sempre foi adepta dos exercícios. Mas quando ainda comandava o "Jornal Nacional", a rotina de trabalho diária fazia com que a apresentadora usasse as poucas horas livres para treinar na companhia de uma personal trainer, ou mesmo caminhar pela orla do Rio de Janeiro ao lado do marido, o diretor da Central Globo de Programação, Amauri Soares. Quando deixou o jornalismo para se dedicar ao entretenimento - e com isso passou a ter mais horas livres durante a semana -, conheceu o CrossFit através de uma amiga.
"A Patricia começou a fazer aulas com a gente em dezembro de 2014. Quando chegou aqui, buscava emagrecer e deixar o corpo mais durinho. Em cerca de um mês, um mês e meio ela já começou a ver os resultados e se animou ainda mais", conta Natália Kostek, professora da jornalista, em conversa com o Purepeople. Segundo a profissional, treinar em grupo é um estímulo para Patrícia, que em pouco tempo "virou a líder da turma". "São cerca de 6, 7 alunos por turma e é gostoso ver todo mundo junto, se incentivando. A Patricia é muito motivada, não cansa! E com isso ela acaba puxando o grupo", detalha Natália.
A apresentadora, que também faz aula de samba, é assídua nos treinos: "Ela vem três vezes por semana, raramente falta. O que ela gosta mesmo é de sair cansada. Além do clima de competição da aula". E explica: "Ela gosta de se superar nos tempos, nas metas. Por isso, sempre melhora seus resultados a cada aula. Logo que entrou, Patricia corria 400 metros em 2,50 minutos, agora já faz o mesmo percurso em praticamente 30 segundos a menos. Além disso, fazia o exercício clean and jerk (levantamento de peso) com carga de 13 quilos, hoje já levanta 25!", comemora.
Jornalista prefere exercícios de força e teve receio de ficar de cabeça pra baixo
Natália Kostek afirma que uma grande dificuldade para a maior parte das pessoas que começa no CrossFit são os levantamentos de peso. Não para a apresentadora do "É de Casa", que estreou há um mês. "Para Patricia isso foi fácil. Mais complicado pra ela são os exercícios ginásticos, que a deixam de cabeça pra baixo. Desses ela teve certo receio", entrega a professora. Mas pontua: "Ainda assim ela sempre topou fazer tudo e conseguiu. O que não gosta muito é de correr. Distâncias curtas ela vai na boa, mas uma corrida mais longa é chato pra ela".
A aula de Patricia começa com um aquecimento intenso e em seguida os alunos aprendem a parte técnica do que vão fazer naquele dia. "Ensinamos os movimentos que eles vão ter que repetir, eles treinam até fazer todos de maneira correta", detalha Natália. Em seguida, ela explica que partem para o treino em si, com intensidade bem alta: "Eu ligo o cronômetro e dou o número de repetições que eles têm que fazer. Quanto mais a pessoa consegue fazer, melhor fisicamente ela está". No final da aula, exercícios em ritmo mais lento são dados para os alunos desacelerarem. "A vantagem é a ausência de rotina e o dinamismo do treino. Isso motiva qualquer um", finaliza.
(Por Carmen Moreira)