Patricia Abravanel vem substituindo o pai, Silvio Santos, no tradicional programa do dono do Baú aos domingos. A apresentadora teve que encarar um desafio pessoal e em conversa com Carlos Alberto de Nóbrega relatou ter chorado em sua primeira gravação. As cenas vão ao ar nesta quinta-feira (30) em "A Praça É Nossa" (SBT). Patricia está comandando o dominical desde que Silvio contraiu e venceu a Covid em agosto.
Mesmo recuperado, o apresentador segue longe dos estúdios de sua emissora. Neste ano, em julho, ele retomou as gravações, surpreendeu com o novo visual, mas logo foi diagnosticado com o coronavírus e se afastou de novo. Silvio só deve retomar o trabalho no SBT em março.
"Vou te falar que no começo... No primeiro dia, eu chorava de soluçar porque eu não queria, eu queria ver o Silvio Santos no domingo. Não quero ver a Patrícia, eu quero ver o Silvio Santos. Então eu sofri, eu quero meu pai aqui, não fazer o programa dele, eu quero ele. E o público inteiro estava com isso: 'não quero ver a Patricia, eu quero ver o Silvio'", afirmou a apresentadora que conduz ainda o "Roda a Roda" e "Vem Pra Cá", no qual se envolveu em polêmica por comentário homofóbico.
Ainda em conversa com o dono da "Praça", a filha número quatro do empresário contou que o pai aprovou seu desempenho no "Programa Silvio Santos" e que cogitou retomar o trabalho - Silvio já tomou a terceira dose. "Estar no programa acho que até é mais fácil, porque substituir o insubstituível é impossível. Então eu fui lá e falei: 'eu vou ser eu'. E assim, com leveza. Ele só tem ele, então, quando eu chegar aqui, eu tenho que fazer, então vamos fazer. Eu fui e encarei", apontou.
No último dia 12, no Brasil Silvio completou 91 anos, foi homenageado por famosos e roubou a cena por look usado em sua festa intimista. Já na semana passada começou a circular a informação que o apresentador colocou à venda sua emissora, fundada em 1981.