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Pé no chão, supersticiosa e confiante. Assim se considera a atriz Paolla Oliveira, com os seus 31 anos de vida e 14 de carreira. Bem diferente da impetuosa Paloma, sua personagem na próxima novela das nove da Globo, "Amor à Vida", que se divide em um misto de doçura e rebeldia. O folhetim é o primeiro de Walcyr Carrasco no horário nobre e marca o retorno da atriz após um período de férias, quando fez um tour pela Europa ao lado do marido Joaquim Lopez.
Para Paolla, uma viagem se passa como um verdadeiro teste no casamento. "É mala bagunçada, roupa para todo lado, você quer ir a um museu e a pessoa quer ir a um bar", conta Paolla, em entrevista à revista "Quem, em que aproveita para revelar que, quanto a isso, Joaquim está mais do que aprovado: "Somos muito parecidos. Ele topa qualquer coisa".
Com o bom momento em que os dois estão vivendo, Paolla já foi questionada diversas vezes sobre a maternidade. Ser mãe, ela vai. Mas a hora, garante ela, não é agora: "Acho que toda mulher tem a maternidade dentro dela. Eu venho de uma família grande... Mas, agora, não. Ainda não tenho nenhum planejamento quanto a isso".
Nem quanto a isso, nem quanto a oficializar o casamento. Paolla e Joaquim vivem juntos há três anos, mas nenhum dos dois vê a necessidade de realizar uma cerimônia. Ao contrário de muitas mulheres, a atriz não tem a fantasia de se ver vestida de noiva. "Casamento é uma aliança mais forte do que qualquer cerimônia. O casamento que as pessoas esperam é uma celebração, uma festa, e o que eu espero é uma coisa para a vida toda. É estar firme, casamento é estar com a pessoa para o que der e vier", acredita.
E o segredo para esse 'casamento para a vida toda' que Paolla busca, para ela e Joaquim, está na tão temida "DR" (discussão de relacionamento). "O diálogo é uma arma muito poderosa. Se não conseguir acertar as coisas assim ou pelo menos tentar, acho que não existe jeito mais fácil. Gosto de resolver logo e não ficar sofrendo à toa. O Joaquim entende e também gosta. Nós nos damos superbem nessa questão", afirma.
Tem outro ponto que ajuda a manter a hamornia no relacionamento: o consenso sobre ciúme. Como os dois têm a mesma carreira, explica a atriz, fica mais fácil de conciliar. Para não ter problemas, eles optaram por não assistirem as cenas mais quentes um do outro: "Eu procuro não ver, mas levamos numa boa. Ciúme é o tipo de coisa a que a gente não pode dar muito importância, não pode deixá-lo desestabilizar o relacionamento", aconselha Paolla.
Nos dias de férias, o casal viajou de carro por diversas cidades da Itália, como Roma e Florença, e também pelo sul da França. Já no Brasil, a atriz aproveitou para ficar com a família em São Paulo e rever antigos amigos. Com mais tempo para cuidar de si, Paolla acabou descobrindo um hipotireoidismo severo. Antes desse período de férias, a atriz trabalhou por cinco anos ininterruptos e acabou desenvolvendo a doença.
"Eu estava com sintomas muito aparentes, não conseguia dormir direito, estava nervosa, estressada, um pouco inchada. A gente acha que o corpo não sente, mas vir em uma batida de cinco anos sem descanso desgasta", relata Paolla.
A rotina de volta ao trabalho, no começo, parecia umas férias. As gravações da novela começaram com uma viagem de parte do elenco para o Peru. Foram 20 dias respirando uma cultura completamente nova e de trabalho intenso. A forma como as mães trabalham - carregando seus bebês em sacos amarrados ao corpo - foi uma das curiosidades que mais chamaram a atenção da atriz. "É um jeito tão primitivo, mas muito fofo. E lá existe um mercadão em que muitas coisas são vendidas juntas, como comida, itens de higiene pessoal, artesanato. Achei tudo tão estranho", conta, rindo, a atriz.