O "BBB 23" chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (26), consagrando Amanda como a grande vencedora desta edição. A médica recebeu 68,9% dos votos do público. Apesar de esta temporada ter sido recordista de faturamento, a TV Globo parece não ter muito além disso para comemorar.
Esta edição amargou uma série de críticas nas redes sociais, seja pela falta de enredo ou pela polarização causada pela disputa entre os dois quartos. Os números do "BBB 23" não deixam mentir: esta temporada falhou em repetir o sucesso das edições anteriores, especialmente, quando comparado com os meteóricos "BBBs" 20 e 21.
A seguir, o Purepeople apresenta números que comprovam que o "BBB 23" foi o mais flopado dos últimos anos.
Já na estreia, o "BBB 23" deu indícios de que iria patinar na audiência. Segundo dados do Ibope, o programa acumulou 25 pontos de média em seu primeiro episódio. Apesar do número astronômico, principalmente, se comparado com a concorrência, o índice foi bem baixo para os padrões do reality show.
Essa foi a pior estreia de um "Big Brother Brasil" nesta década. O "BBB 22" estreou com média de 27,9 pontos, o "BBB 21", com 27,4 e o "BBB 20", com 24,9.
Mesmo no decorrer da temporada, a audiência continuou cambaleante e muito fraca perto das edições mais recentes. Em fevereiro, uma marca negativa histórica: o "BBB 23" registrou menos audiência que o "Vale a Pena Ver de Novo", exibido na faixa da tarde. A reprise de "O Rei do Gado" acumulou média de 19,6 pontos, enquanto o reality show alcançou 19,4.
Segundo o site Notícias da TV, a 23ª edição sofreu uma queda de público de 20% em relação ao ano passado.
As edições mais recentes do "Big Brother Brasil" geraram verdadeiros cases de sucesso nas redes sociais. Como esquecer dos mais de 20 milhões de seguidores que Juliette já acumulava no Instagram antes da final ou dos vídeos que Manu Gavassi deixou prontos e que se tornaram fenômenos na web?
Uma das maiores provas do flop desta edição foi o fato de os atuais brothers não emplacarem números astronômicos de seguidores no Instagram. Como fazer comparações com os finalistas do "BBB 20" e do "BBB 21" seria até desleal, vamos comparar com os números do "BBB 22", que também foi uma edição muito criticada na web.
O ganhador Arthur Aguiar entrou com 8,1 milhões de seguidores e saiu com 13,1 milhões, um ganho de 5 milhões. Douglas Silva tinha 356 mil seguidores no começo e saltou para 3,1 milhões, um aumento de 2,7 milhões. Paulo André entrou com apenas 78 mil seguidores e deixou a casa com 7,5 milhões, um crescimento que ultrapassou 7 milhões.
No "BBB 23", Aline Wirley entrou com 851 mil seguidores e chegou à final com 2,1 milhões de seguidores, um aumento de 1,2 milhão aproximadamente. Bruna Griphao chegou com 2,7 milhões e chegou à final com 4,6 milhões, pouco menos de 2 milhões de aumento. Única represente da Pipoca, Amanda teve o maior ganho: entrou com 61 mil seguidores e saiu com 2,4 milhões.
A diferença do número de votos também explicita o desinteresse do público perante esta edição. No último Paredão do "BBB 23", que culminou na eliminação de Larissa, os espectadores deram apenas 22 milhões de votos.
Nas três edições anteriores, os números ultrapassaram a casa das centenas de milhões. O último Paredão do "BBB 22" recebeu 278 milhões de votos; no "BBB 21", o número foi de 514 milhões; já o "BBB 20", o total foi de 236 milhões.
Os números da final do "BBB 23", com apenas 76 milhões de votos, também amargam uma diferença surreal. O "BBB 22" teve recorde de votação para uma final, com 751.366.679 votos. Este número fica atrás apenas do Paredão entre Manu Gavassi, Felipe Prior e Mari Gonzalez, que superou mais de um bilhão de votos. O "BBB 21" recebeu 633.284.707 votos na sua grande final.
