O remake da novela "Pantanal" estreia na próxima segunda-feira, 28 de março, na faixa das nove na Globo trazendo Alanis Guillen como Juma, a mulher que, reza a lenda, vira onça e que acaba se apaixonando por Jove (Jesuíta Barbosa).
Em conversa com a imprensa, a atriz define como fundamental a ida ao Mato Grosso do Sul para incorporar Juma dentro de si.
"Está sendo um processo, e claro que começou desde o teste, quando recebi a Juma e fui investigando o universo pantaneiro, sobre as onças e o que foi o Pantanal daquela época", conta a atriz da novela que já divulgou as emoções da primeira semana.
Aos poucos, essa personagem foi entrando no meu corpo, na minha voz, no meu gesto. Ir até o Pantanal foi essencial para descobrir mais sobre ela e o mentor desse universo.
A protagonista da nova verão busca amenizar as comparações em relação ao original de "Pantanal", exibido em 1990 pela extinta TV Manchete: "É inevitável voltar para a primeira versão e entender esse universo que eu nem era nascida e nem tinha ideia o que era essa novela. Foi inevitável ir pesquisar."
Ela reforça o que deve ser levado em conta em cada versão. "Quando a gente foi mergulhar, tivemos que fazer essa busca bem pessoal. São atores, corpos, época, Brasil, um Pantanal diferentes. Não se manter preso ao que foi é o caminho de maior encontro com a verdade para se manter fiel à novela, que é atemporal", reflete a atriz, que teve encontro com Cristiana Oliveira, a primeira Juma.
Meu maior desafio é me manter cada dia mais fiel a ela, a mim, aos meus sentimentos, ao que ela provoca. Não se pode ignorar que nessa reconstrução as pessoas sempre recordam e comparam. É um desafio manter essa escuta e fidelidade entre meu corpo e a personagem.
E a protagonista da novela de Benedito Ruy Barbosa, adaptada por Bruno Luperi, resume ainda a relação de Juma com Jove, um os três filhos de José Leôncio (Marcos Palmeira). "Uma coisa que prende é esse amor genuíno entre eles, Juma e Jove. Eles se descobrem um no outro", conta.