Mãe de cinco filhas, Ofélia Benedito (Vera Holtz) criou as herdeiras para que conseguissem no casamento um projeto de vida, na novela "Orgulho e Paixão". E para isso, a matriarca não mede esforços e até enfrenta a reprovação do marido, Felisberto (Tato Gabus Mendes). A próxima novela das seis de autoria de Marcos Bernstein e Victor Atherino estreia em março e tem Nathalia Dill e Thiago Lacerda como protagonistas.
No folhetim ambientado no século XX, Ofélia e Felisberto são pais de Elisabeta (papel da atriz), Mariana (Chandelly Braz), Jane (Pamela Tomé, atriz que adotou novo corte de cabelo para a produção), Cecília (Anajú Dorigon, retornando à Globo após atuar em "Belaventura", novela que termina essa semana com mortes e mistério), e Lídia (Bruna Griphao). Nessa busca pelo casamento perfeito das jovens, a mãe se envolve em trapalhadas e faz vários malabarismos. Quem também é contra os planos da matriarca é Elisabeta, uma garota ousada, cheia de sonhos e libertária e melhor amiga de Ema Cavalcante (Agatha Moreira). A neta do Barão de Ouro Verde (Ary Fontoura) é bem diferente da filha de Felisberto e conhecida como "casamenteira oficial"
Com planos de conquistar o mundo e sem vontade de se casar, a irmã de Mariana vê seus planos mudarem ao conhecer Darcy (Thiago Lacerda). O rico aristocrata tem uma posição social bem diferente de Elisabeta, mas isso não o impedem de se apaixonarem. Enquanto isso, ele se vê desafiado pela camponesa, que questiona seus pensamentos tradicionalistas. A trama já teve cenas gravadas no interior do Rio, em Valença e Vassouras, e em Lavras, Carrancas e Mariana, em Minas Gerais. O elenco reúne ainda Malvino Salvador, Maurício Destri, Joaquim Lopes - em seu retorno às novelas -, Pedro Henrique Muller, além de Murilo Rosa, Miguel Rômulo, Marcos Pitombo , Letícia Persilles e Alessandra Negrini, rival da personagem de Gabriela Duarte. Nas primeiras cenas, a sucessora de "Tempo de Amar" vai apresentar um grande sarau envolvendo vários personagens. A trama é inspirada na obra de Jane Austen e vai abordar também a crise financeira e o feminismo.
(Por Guilherme Guidorizzi)