Samuca (Nicolas Prattes) vai dar a volta por cima a reta final da novela "O Tempo Não Para" e recuperar a sua empresa, a Samvita. O início da redenção do mocinho começa quando seu pai, Livaldo (Nelson Freitas), retira o processo contra ele. As cenas vão ao ar a partir da semana que vem, nos últimos capítulos da trama das sete, que chega ao fim dia 28. Quem antecipa é o portal "Observatório da Televisão". Para recuperar sua empresa, o marido de Marocas (Juliana Paiva), por quem vem sendo sustentado, terá a ajuda de Eliseu (Milton Gonçalves), melhor amigo de seu sogro, dom Sabino (Edson Celulari).
O carroceiro é convocado para depor no tribunal e anunciado por Vanda (Lucy Ramos), de quem Mariacarla (Regiane Alves) terá dado uma bofetada ao ser humilhada. "Meritíssimo... Eu gostaria de pedir agora o testemunho de um morador da Freguesia... Ele sabe o impacto que a Samvita teve e tem na vida de todos que vivem ali... O Senhor Eliseu Emerenciano", diz a advogada. Quem não vai gostar nada é Betina (Cleo). "Eles tão apelando, Mariacarla... Já vi esse filme antes", comenta a assassina de Emílio (João Baldasserini). Enquanto isso, o juiz autoriza o avô de Paulina (Carol Macedo) a falar: "Por favor, senhor Eliseu... A palavra é sua". "Doutor Juiz... sou um homem de poucas letras... Eu mais vivi do que li e aprendi nos bancos da escola... O que sei, tirei da experiência de vida e dos encontros que tive pelo caminho, com pessoas maravilhosas... como a senhora Carmen, o seu filho Samuel e o meu bom amigo Dom Sabino", inicia Eliseu.
Em seguida, o carroceiro cita a importância para a comunidade da empresa de Samuca, prestes a ser implodida por Lúcio (João Baldasserini). "Antes da Samvita, a Freguesia não tinha metade do movimento que tem hoje... Essa empresa é a energia do nosso bairro... A Samvita trouxe trabalho e esperança pra muita gente... Nos meus dias como catador, eu pude ver essas mudanças de perto, nas melhorias das ruas do bairro, no sorriso das pessoas...", acrescenta o senhor. Em sua palavra, o pai de Lalá (Micael ) se sensibiliza. "Na minha existência, que já é longa, perdi muita gente. E do mesmo jeito que pessoas não morrem até que o último vivente se lembre delas, uma ideia, como a que move essa empresa... nunca deve e nem vai se apagar! A Samvita não pode morrer! A Samvita, doutor juiz, não discrimina... ela emprega e dá oportunidade a seres humanos de todas as raças, gêneros, idades, crenças... Essa empresa, doutor, é como o Brasil que eu sonho todo dia... Por isso, ela não pode fechar", continua. O depoimento de Eliseu acaba sendo fundamental para a decisão do juiz. Ele dá ganho de causa para o filho de Carmen (Christiane Torloni). "Pessoal... A Samvita é nossa de novo!", comemora o empreendedor ao lado dos seus funcionários.
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(Por Guilherme Guidorizzi)