Após infernizar a vida de Samuca (Nicolas Prattes), Livaldo (Nelson Freitas) vai ajudar o filho na reta final da novela "O Tempo Não Para". Com ajuda do malandro, o jovem empresário volta a ter a posse da patente do adubo em cenas previstas para irem ao ar dia 16 - a trama das sete chega ao fim dia 28. Foi por causa do pai que o marido de Marocas (Juliana Paiva) perdeu a Samvita, teve suas contas bloqueadas e vai ver a empresa passar para as mãos de Lúcio (João Baldasserini), o vilão disposto a implodir o empreendimento. O ex-marido de Carmen (Christiane Torloni) deixa a pensão de Coronela (Solange Couto) às escondidas após escrever uma mensagem para o filho e para a empresária. Quem antecipa é o colunista de TV Daniel Castro nesta quinta-feira (3).
Livaldo começa a se arrepender de suas atitudes quando nota que o banqueiro e Mariacarla (Regiane Alves) usaram dele para prejudicarem o filho. Nisso, a advogada fez jogo duplo e acabou sendo escolhida para comandar a intervenção na Samvita. "Você sabe que todo o meu trabalho, o trabalho da minha mãe, e de mais um monte de gente vai ser jogado no lixo?", inicia o rapaz, acusado pelo vilão de matar Emílio (João Baldasserini), seu irmão gêmeo. "Eu não sabia de nada disso", confessa o malandro. "O que tá acontecendo é resultado de tudo que você armou contra mim e contra a Samvita. Mancomunado com o seu amigo Lúcio e sua amiga Mariacarla", dispara o marido de Marocas. A ficha de Livaldo cai nesse momento e ele decide ir atrás dos aliados para cobrar explicação. "Não era esse o nosso combinado, nunca foi! Eu ia receber a Samvita como pagamento e ia ter o Samuca de volta. Nós ficaríamos juntos, como pai e filho", recorda.
Como o banqueiro e a advogada o ignoram, Livaldo decide agir por conta própria para evitar que a empresa do filho seja dinamitada. O ex-marido de Carmen resolve denunciar o irmão de Emílio, morto picado por uma cobra em plano de Betina (Cleo) para assassinar Marocas. Logo depois, ele arruma suas coisas e vai embora da pensão sem ser visto por ninguém. Só um dia depois é que todos ficam sabendo que Livaldo deixou o local. Ao abrirem o envelope, Samuca e Carmen acham uma carta de baralho. "É típico do Livaldo. Se anunciou com uma ficha de pôquer e se despediu com um valete, como o cavalheiro que ele não foi e nunca será", ironiza a empresária, que chegou a apostar suas roupas com o malandro tentando reaver a patente do adubo.
Também no envelope, o marido de Marocas acha a patente original do tal adubo. "Ele devolveu. Essa fórmula é inócua, nunca que ia dar certo", diz o mocinho. "Claro que é, sempre foi, de original só tinha o nome, e a intenção. A cara do Livaldo, fazer um barulhão por nada. E foi por onde todo esse golpe traiçoeiro e sórdido começou a ser tramado", acrescenta a empresária. "E aqui tem uma declaração onde ele assume que a fórmula que ele criou não tem nada a ver com a que eu fiz", completa o jovem empreendedor concluindo não ser mais alvo de processo do próprio pai.
E o protagonista do folhetim encontra também uma carta do pai para ele. "Samuel, meu filho. Eu sou um cavaleiro solitário, um homem que nasceu pra viver sozinho. Pessoas dessa natureza cedo ou tarde acabam magoando quem está ao lado, quem mais se ama. Por isso preciso partir. Peço que não tenha muita raiva de mim, e diga à sua mãe que ela foi a única mulher que amei de verdade. Desejo que você tenha uma vida maravilhosa ao lado de Marocas. Tenha meus netos e, se possível, batize o primogênito com meu nome. Com amor, Livaldo", diz. "Bom, isso ele sabe fazer mesmo. Aprontar um monte de besteira e depois sumir no mapa", afirma o filho do malandro. "Ele nos ajudou no final. E acabou desistindo daquele processo absurdo", conclui Carmen. Enquanto arruma a documentação deixada pelo pai, Samuca é questionado pela mãe: "Vem cá, cê vai fazer o que ele pediu com o seu primeiro filho?". "Chamar de Livaldo? Nem sonhando!", assegura sem conter o riso.
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(Por Guilherme Guidorizzi)