Renato (Rafael Cardoso) tentará dar a volta por cima ao ser demitido por seu superior, Samuel (Eriberto Leão), na novela "O Outro Lado do Paraíso". Expulso do hospital pelo psiquiatra, o vilão afirma ter sofrido assédio sexual e alega estar sendo desligado de seu cargo por ter se recusado a viver um relacionamento amoroso com o homossexual que namora Cido (Rafael Zulu). As informações foram adiantadas pela colunista Carla Bittencourt, do jornal "Extra".
Tudo começa quando Clara (Bianca Bin), desesperada por o médico afirmar que Beth (Gloria Pires), recém operada por transplantar um rim para Adriana (Julia Dalavia), pode morrer em pouco tempo. A milionária, então, pede para o ex-noivo - desmascarado no altar durante a cerimônia de casamento dos dois - dar alta à sua mãe para que ele passe o que podem ser seus últimos dias de vida em casa. Sem pensar duas vezes e sem ao menos examinar e levar em consideração o grave estado de saúde da paciente, Renato assina o documento liberando Beth da internação hospitalar. O caso, no entanto, é descoberto por Samuel, que se revolta e, após questionar o médico Aguiar (Claudio Mendes), decide demitir o Renato por sua negligência.
Revoltado com a decisão de Samuel, Renato usa a artimanha de caráter reprovável de acusá-lo de assédio sexual. "Tá me demitindo porque é gay. Eu sei que sou gostoso. E não cedi às tuas cantadas", declara o mau-caráter casado com Fabiana (Fernanda Rodrigues), derrotada no tribunal em processo contra Clara. "Eu nunca cantaria um verme como você. Está se aproveitando do fato de eu ser gay para me acusar. É o que homens do seu tipo fazem, quando acuados. Em vez de enfrentar a situação, em vez de aceitarem o erro, inventam uma história que nunca existiu", afirma o psiquiatra e diretor do hospital. "O doutor Aguiar, aqui presente, é testemunha de que sua demissão não é fruto de uma cantada mal dada", completa antes de gritar para Renato se retirar do local.
(Por Carol Borges)