O retorno de Clara (Bianca Bin) a Palmas durante evento beneficente vai causar muitas confusões na novela "O Outro Lado do Paraíso". Ao ver que sua ex-mulher não morreu em explosão de bomba em um país árabe como Sophia (Marieta Severo) havia contado, Gael pressiona a mãe e Lívia (Grazi Massafera) e as duas confessam que armaram para trancar a mãe de Tomaz (Vitor Figueiredo) em uma clínica psiquiátrica, deixam o homem revoltado ao ponto de ameaçar matar Sophia e bater em sua irmã. As informações foram adiantadas pelo colunista Daniel Castro.
Sem saber que Clara recebeu ajuda de Patrick (Thiago Fragoso) e Raquel (Erika Januza) para suspender sua internação psiquiátrica, Sophia especula com Lívia uma forma de tirar a ex-nora, milionária depois de herdar fortuna com obras valiosas, de seu caminho novamente. "Mas ainda temos o documento de interdição da Clara", afirma a vilã à filha cúmplice, mas é ouvida por Gael. Questionada, a amante de Mariano (Juliano Cazarré) - com quem vive momentos quentes na trama -, inicia uma confissão mesclada com mentira. "Gael, agora que a Clara voltou, há coisas que precisa saber. Logo depois que se divorciou de você, Clara não estava bem mentalmente. Lívia é testemunha. Eu internei a Clara num hospício. Ela estava sem condições mentais. Passou por uma análise psiquiátrica. Foi interditada", diz.
Irritado, Gael pergunta porque ninguém o comunicou quando tudo aconteceu, há 10 anos. Lívia, que criou o sobrinho junto de Renato (Rafael Cardoso), relembra que o irmão estava viajando na ocasião: "Quando ela fez as sessões com o psiquiatra, cê não tava em contato com a Clara. Eu sim. Coitadinha. Se não fosse por mim, podia até acontecer um acidente com o bebê". Gael, então, mostra não cair na história das vilãs. "Me botou pra viajar pra me afastar daqui, dona Sophia. Pra estar longe, enquanto internava a Clara. Bem que estranhei a viagem. Mentiu pra mim, mãe. Mentiu. E o bilhete? Tinha um bilhete", relembra o playboy sobre as palavras que supostamente eram de despedida deixadas da professora. "Clara copiou isso de algum livro, a pedido do psiquiatra. Fez parte do tratamento", afirma a matriarca.
O homem que agredirá a namorada, Aura (Tainá Müller), constata que Sophia trancou Clara em um manicômio por interesse em explorar suas terras e ameaça tirar sua vida. "Cê tem aquele psiquiatra nas mãos! Ela devia estar fora de si, mas vai ter que me explicar como ela ficou assim. Tudo tá cheirando podre. Planejou cada linha, mãe, só pra internar a Clara. Pior, pra arrancar a interdição do juiz. Cê fez tudo pelas esmeraldas. Eu te mato", grita. Depois que o cunhado quebra um vidro o arremessando na parede, Renato tenta contê-lo: "Não vai matar tua mãe, Gael. Tenha um pouco de consciência. Não pode matar tua mãe".
Gael continua inconformado com a versão de Sophia e Lívia e não para de indagá-las, buscando a lógica por trás da história contada pela dupla. "Clara tava com problemas psiquiátricos. Mas de onde surgiram esses problemas? Ahn?", pergunta. "Vocês provocaram os sintomas mentais da Clara. Só pode ser." E é então que Lívia admite ter forjado tudo junto da matriarca: "Eu ajudei a mãe, sim. Botei um remédio na bebida da Clara. Eu queria o bebê. Eu já amava como filho. Amava, amo tanto esse menino. Queria cuidar dele e cuidei. A mãe veio com a ideia". Gael fica fora de si novamente e dá tapas na mãe adotiva de Tomaz, mas é impedido por Renato: "Na minha mulher você não bate".
O playboy parece não conseguir acreditar na audácia da mãe e da irmã. "Hospício. Puseram Clara num hospício. As duas é que deviam ser internadas num hospício", diz. "Você que é a louca, mãe. E você também, Lívia", esbraveja. O diretor do hospital interrompe, concordando com parte do Gael declara, mas atribuindo a ele todas as dificuldades enfrentadas pela ex-mulher. "Concordo. Passou dos limites, Sophia. E você, Lívia, como vou te olhar nos olhos?", fala Renato. E conclui, se dirigindo ao cunhado: "Tornou a vida da Clara um pesadelo. Tudo que aconteceu foi culpa tua. Ponha a mão na consciência, Gael. A raiz de tudo o que aconteceu foi você".
(Por Carol Borges)