Afonso (Romulo Estrela) põe em prática o seu plano para tirar Rodolfo (Johnny Massaro) do trono de Montemor nos próximos capítulos da novela "Deus Salve o Rei". Com a ajuda de Cássio (Caio Blat), Amália (Marina Ruy Barbosa) e de populares revoltosos, ele invade o castelo, sequestra o marido de Catarina (Bruna Marquezine) e o força a assinar sua denúncia. As cenas irão ao ar no dia 4 de abril na trama das sete, adianta o colunista de TV Daniel Castro nesta sexta-feira (23).
A essa altura do folhetim medieval, o rei terá sido humilhado pelo povo em evento, aumentado os impostos que o povo paga o que causa ainda mais a revolta da população, que em um primeiro momento não aceita a nova rainha. Ao mesmo tempo, a vilã tenta reverter a situação ao se passar por benfeitora e trai o marido com Virgílio (Ricardo Pereira), seu informante, para engravidar e, assim, expulsar Rodolfo do palácio. "Aqui eu dou o primeiro passo de volta ao trono. Que me estava destinado. Como queria minha avó. Como deseja o povo", diz o irmão do rei. "Juntos até o fim. Por nossos pais. Por nossos filhos. Por Montemor", brada.
Em um novo encontro, Cássio, ex-comandante do exército, adianta como vai se o rapto de Rodolfo: "O plano, em linhas gerais, se resume a: nos infiltrarmos no castelo, sequestrarmos o rei". "E fazê-lo assinar a renúncia ao trono em favor de Afonso", completa Amália. Elói (Glicério de Barros) pergunta: "E o que vamos fazer com Rodolfo depois?". O marido da mocinha intervém a favor do rei. "A vida do meu irmão deverá ser preservada. Proponho que ele seja exilado", pede. "Isso pode ser um problema! Um príncipe herdeiro exilado sempre poderá, um dia, reclamar o trono de volta", opina o rebelde. "Esta é uma condição inegociável! Eu não terei o sangue de meu irmão em minhas mãos. Sua vida deverá ser preservada", insiste Afonso
Elói se lembra então da rainha. "E Catarina? O que vamos fazer com ela?", questiona. "Também será exilada. Nós estamos lutando por justiça, não somos assassinos", frisa ele, vítima de tentativa de assassinato por parte de Virgílio. "Assim que sairmos do castelo com os dois, Afonso tem que ser proclamado novo rei. É fundamental para acalmar o povo e ganhar o apoio de todos", completa a ex-vendedora de caldos. ""Tão logo o dia amanheça, eu farei chegar ao povo uma convocação para seu primeiro pronunciamento", finaliza o ex-chefe do exército um pouco antes de conseguir armas para tomar a força o palácio.
(Por Guilherme Guidorizzi)