Afonso (Romulo Estrela) vai se arrepender de ter abdicado do trono na novela "Deus Salve o Rei". Isso ocorre quando ele percebe que o irmão, Rodolfo (Johnny Massaro), passou a ser manipulado por Catarina (Bruna Marquezine), e só com um golpe pode voltar ao poder e, dessa forma, livrar Montemor de um verdadeiro caos. As cenas irão ao ar no capítulo dia 3 de abril da trama das sete, adianta nesta terça-feira (20) o colunista de TV Daniel Castro.
Ao mesmo tempo, o rei fica sabendo que Amália (Marina Ruy Barbosa), Cássio (Caio Blat) e Afonso são os responsáveis por reunir a população do reino para ouvirem suas reclamações. Quando descobre isso, a vilã responsável pela condenação do próprio pai aconselha o soberano a proibir tais reuniões, ele concorda e Romero (Marcello Airoldi) vai até a taverna anunciar o novo decreto real, que proíbe os encontros. "A partir deste momento, qualquer tipo de reunião desta natureza está proibida em todo o reino. E a pena por desobediência é a prisão", avisa o sucessor de Cássio. "Deve estar havendo algum mal-entendido, Romero. Meu irmão sabe das nossas reuniões, já falei com ele a respeito disso", tenta se defender o marido de Amália, a quem vai chamar de princesa mimada em discussão.
O novo comandante do exército retruca a fala do irmão do rei. "Eu lamento, Afonso, mas recebi esta ordem diretamente do rei", frisa. Revoltado, Cássio alerta o marido de Amália. "Você não entendeu ainda, Afonso? Seu irmão não está e nunca esteve disposto a nos escutar. Diga ao rei que se ele quiser evitar que eu abra a minha boca e fale como um homem livre, ele vai ter que me prender", dispara. Nessa hora, o antigo chefe do exército não consegue ser contido por Amália e Afonso e é preso por enfrentar os guardas reais. No palácio, a notícia que o grupo de revoltosos foi desestabilizado empolga Catarina, que vai passar a lua de mel sozinha ao brigar com o marido. Ardilosa, a rainha alvo de tomatada do povo obriga a soltura de Cássio. Isso para que ele retorne ao grupo e, dessa forma, a rivalidade dos irmãos fique mais acirrada.
Já em liberdade, Cássio e Afonso começam a planejar o golpe para retirar o rei do poder. A essa altura, o monarca já terá passado por um vexame durante inauguração de sua estátua. "E você sabe que agora não há mais sentido em nos encontrarmos simplesmente para debater questões do reino", inicia o ex-comandante. "É o momento de você tomar a sua decisão: se nós derrubarmos Rodolfo", completa o irmão do rei, acrescentando, enfático: "Eu deverei assumir imediatamente o trono de Montemor". "Depois de tudo o que fiz, das decisões que tomei, das pessoas que precisei enfrentar... Depois de ter deixado para trás a minha vida, o trono de Montemor. Vejam só para onde a vida me conduz novamente. Terei agora que refazer o caminho de volta. E será um caminho ainda mais difícil", discursa o ex-príncipe.
Amália assente que a retomada do poder vai ser complicada: "Não. Não será fácil". "Ao mesmo tempo, será mesmo essa a vontade da maioria? Montemor atravessa um momento difícil, é natural que todos estejam revoltados, mas o povo realmente ainda confiará em mim?", questiona Afonso. "Disso eu não tenho dúvida, Afonso. Mais do que confiar, eles sabem que você é a única esperança agora de...", opina Cássio, interrompido pelo pai de Amália, Martinho (Giulio Lopes). Ao irem até a porta de entrada, vão se deparar com vários súditos ajoelhados saudando o irmão de Rodolfo.
(Por Guilherme Guidorizzi)