Alanis Guillen está prestes a encarar um desafio de peso em sua carreira: protagonizar o remake da novela "Pantanal". A atriz, que começou na TV em "Malhação: Toda Forma de Amor", na pele da protagonista Rita, foi escalada para viver Juma Marruá, interpretada por Cristiana Oliveira na década de 1990. Agora, a artista paulistana de 23 anos de idade será novamente personagem principal de uma trama, mas desta vez em horário nobre. "Não tenho medo. Quando penso nele, ele parece pequeno diante de tudo", garantiu em entrevista ao "Fantástico".
E revelou o que conversou com a atriz veterana ao descobrir que faria seu papel no remake da trama, que foi ao ar pela primeira vez na extinta TV Manchete. "Cristiana me disse para não ficar presa à Juma dela, para ser uma construção minha", avisou. E garantiu: "A Juma vai ter sangue, ela pulsa. A Juma pra mim é o Pantanal, ela é essa natureza viva. Vamos recontar essa história no Brasil de hoje, esse Pantanal de agora, para o brasileiro de hoje. Então realmente está sendo uma missão ali pra todo mundo. Eu estou realmente entregue e muito".
Em breve, Alanis vai ao Pantanal gravar cenas do folhetim e, segundo o diretor Rogério Gomes, contracenar com bichos, dentre eles uma onça domesticada. "Não vejo a hora de pisar no Pantanal, de habitar aquele lugar, conhecer tudo aquilo", afirmou a atriz, animada com o desafio.
Direta ao ponto, a atriz, que já tinha afirmado ser bissexual, voltou atrás ao falar sobre sua sexualidade no programa dominical da TV Globo. "Hoje eu sou uma mulher múltipla. Hoje eu nem coloco mais se eu sou bi, o que eu sou. Eu me relaciono com pessoas. Se tem um coração que conecta com o meu, é com essa pessoa que eu vou me relacionar", explicou.
E resumiu suas preferências quando o assunto é diversão. "Eu gosto muito de pintar, descobrir as cores. Gosto de ir para a natureza, gosto de viajar. Amo praia, cachoeira, amo sol", enumerou.
Escrita originalmente por Benedito Ruy Barbosa, a novela "Pantanal" terá seu remake fiel à trama original. Foi o que garantiu o novo autor, Bruno Luperi, que é neto de Benedito. "Passados trinta anos, ainda me espanta ver como uma obra consegue se manter tão atual e pertinente nos dias de hoje", opinou. E pontuou: "É natural que algumas situações, hoje, estejam fora de contexto, mas a estrutura dramática é atemporal".