Nesta semana, a notícia de que Neymar e mais cinco pessoas serão julgadas na Espanha no dia 17 de outubro trouxe a possibilidade do jogador ficar longe da Copa do Mundo Catar 2022 (veja mais detalhes da competição). O processo, aberto por uma empresa brasileira, tem como objetivo analisar possíveis irregularidades no contrato do jogador com o Barcelona, além de sonegação fiscal. Porém, o Tribunal Federal Regional (TRF) tomou uma decisão nesta quinta-feira (28), que traz uma esperança ao futuro do atleta.
Segundo uma nota divulgada pela assessoria de Neymar, o TRF concedeu um habeas corpus para suspender o procedimento criminal investigatório. Com isso, não há chances de Neymar nem os outros investigados serem presos.
"A defesa do jogador, Davi Tangerino Advogados, sustentou que não havia mínima certeza quanto à existência de um fato criminoso (justa causa), tampouco possibilidade de o MPF buscar uma condenação (interesse de agir)", diz a nota.
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A denúncia foi feita após a empresa acreditar que o jogador omitiu valores de sua transação com o Barcelona. Há a suspeita de omissão de rendimentos do trabalho, omissão de rendimentos de fontes do exterior, omissão de rendimentos pagos pelo clube de futebol espanhol Barcelona, falta de pagamento de Imposto de Renda e outros.
Com isso, o Ministério Público da Espanha exige o pagamento de 8,4 milhões de euros, cerca de R$ 45,6 milhões, e dois anos de prisão para Neymar e o pai, e um ano para a mãe. Já a empresa pede uma indenização de 150 milhões de euros (mais de R$ 815 milhões) e cinco anos de cadeia para os três familiares. Neymar integra a lista de jogadores mais bem pagos do mundo.