Neymar pode ver o sonho do hexa da Seleção passar bem longe. Isso porque o jogador corre o risco de não participar da Copa do Mundo Catar 2022 (confira mais detalhes da competição) após passar por um julgamento na Espanha.
O brasileiro e mais cinco pessoas serão julgadas por irregularidades no contrato com o Barcelona. A assinatura entre Neymar e o clube aconteceu em 2013. Além do atleta, os pais de Neymar, dois ex-presidentes do clube espanhol e um ex-diretor do Santos também serão julgados. Os seis estão sendo acusados de corrupção e fraude.
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A denúncia de Neymar, que recentemente viveu um período complicado no PSG, foi feita pela DIS, empresa brasileira especializada no mercado de futebol, há sete anos. Na época em que o atleta assinou com o Barcelona, a DIS tinha 40% dos direitos federativos do jogador. Segundo a denúncia, a empresa se sentiu prejudicada na negociação. O julgamento começará no dia 17 de outubro.
Segundo a DIS e o MP da Espanha, em 2011, quando Neymar assinou com a empresa, o jogador e o pai, empresário do filho, fecharam, também, dois contratos simulados com o Barcelona e ignoraram a parte dos 40%.
"O Barcelona e o jogador quebraram as regras da Fifa e alteraram a livre concorrência no mercado de transferências", alegou a DIS em sua defesa.
Com isso, o Ministério Público da Espanha exige o pagamento de 8,4 milhões de euros, cerca de R$ 45,6 milhões, e dois anos de prisão para Neymar e o pai, e um ano para a mãe. Já a empresa pede uma indenização de 150 milhões de euros (mais de R$ 815 milhões) e cinco anos de cadeia para os três familiares. Atualmente, Neymar integra a lista de jogadores mais bem pagos do mundo.