Neymar decidiu colocar um ponto final nas desavenças com a "Playboy". Em junho, o jogador entrou em uma batalha judicial com a revista para retirada dos exemplares que traziam a modelo Patrícia Jordane - apontada como sua affair - na capa. Com o passar do tempo, porém, ele decidiu não dar mais andamento ao processo.
Segundo o diretor de redação da "Playboy", Sérgio Xavier, em uma conversa informal há duas semanas com a NR Sports, que cuida da imagem de Neymar, já havia ficado acordado que a ação não seguiria adiante.
"Ficou um clima de 'está tudo certo'! Conseguimos suspender a liminar das vendas, a revista já não está mais nas bancas... Eles anunciaram que iriam recorrer da decisão, que entrariam com uma outra ação, mas até agora não recebemos notificação nenhuma. Acho que Neymar desencanou mesmo!", afirma Sérgio ao Purepeople.
Patrícia Jordane acredita que Neymar tenha desanimado após perder a primeira instância do processo. "A revista já tinha 25 dias na banca quando a liminar chegou e, inclusive, a outra capa já estava entrando nas bancas. Mas ele nunca quis me processar, pois na época eu não tive nada a ver com isso", garantindo ao site que não teve mais contato com o jogador.
Para Sérgio, a queda de braço judicial só favoreceu as vendas da "Playboy". "A liminar acabou ajudando a repercutir a revista. Neymar mais nos ajudou do que atrapalhou! Por causa disso, as vendas aumentaram quando os exemplares já estavam sendo retirados das bancas e a capa de Patrícia acabou se tornando uma das melhores edições do ano", diz o editor.
Procurada pelo Purepeople, a assessoria de Neymar diz que o processo ainda está tramitando na Justiça.
Entenda o caso
A polêmica envolvendo o ensaio de Patrícia Jordane começou porque, na capa, a modelo é citada como "a morena que encantou Neymar", referindo-se ao rápido affair que os dois tiveram no Réveillon de 2013. Na época, o jogador ainda namorava a atriz Bruna Marquezine. A NR Sports, então, entrou com a ação porque "a editora, além de divulgar uma mentira sobre a vida pessoal do Neymar Jr., utilizou indevidamente o seu nome, ou seja, sem a autorização".
Os advogados da Abril, no entanto, agiram rápido e conseguiram cassar a liminar, alegando que o destaque principal da edição foi dado à modelo e não ao jogador. Na época, em entrevista ao Purepeople, o advogado Alexandre Fidalgo, que defende a editora, pontuou que a decisão da NR Sports de pedir o recolhimento das revistas com Patrícia Jordane na capa poderia ser encarada como um "ato de censura".
Em sua defesa, Sérgio Xavier, diretor de redação da revista, garantiu que Neymar sabia da chamada. "Falamos com a assessoria dele antes de fazer o ensaio e foi nos dado o ok".
(Por Renata Mendonça)