As coisas vão esquentar na novela "Império" . Isso porque José Alfredo (Alexandre Nero) e Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) vão bater boca no restaurante do chef Vicente (Rafael Cardoso). Os dois galãs vão se encontrar por acaso no estabelecimento nos próximos capítulos da trama de Aguinaldo Silva e farpas serão trocadas. Vale lembrar que Maurílio é filho de Sebastião Ferreira (Reginaldo Faria), o magnata que comprava e reunia diamantes no Monte Roraima, que antes de morrer passou o negócio para o jovem imperador (Chay Suede). A informação é do jornal "Extra", desta quarta-feira (19).
Zé Alfredo vai chegar bem no momento em que o rapaz irá pedir a mão de Maria Marta (Lilia Cabral). "Casamento? Que coisa mais linda! Então, hoje é um dia histórico, Marta?! Você recebeu uma proposta de casamento? Acho que foi a primeira da sua vida, não?", debocha o Comendador. "Que eu lembre, você não teve o cavalheirismo de tal ato. Só casou comigo porque eu estava grávida, e ainda teve a cara de pau de dizer que só fazia isso porque eu era uma paulistana quatrocentona cheia de sobrenomes...", relembra a imperatriz, que levará um fora do empresário: "...e que precisava deles pra subir na vida", pontua ele, que quer se casou com a ninfeta Maria Isis (Marina Ruy Barbosa).
É aí que Maurílio ergue o peito e se entromete na discussão. "Comendador, esse assunto é só entre a Marta e eu. Nós estamos aqui num tête-à-tête", ironiza o herdeiro de Sebastião. "Deixe de 'teteretê', rapaz, que não sou homem de frescuragens! Você está aqui, num lugar público, pedindo a mão da minha mulher e quer vir ditar regra pra mim?", pergunta o José Alfredo. Irritado com a provocação, o biólogo afirma que o Comendador não é bem-vindo no local. "Tá pra nascer quem vai me dizer onde sou bem-vindo ou não. Ainda por cima no estabelecimento do meu amigo, com a minha esposa, e onde minha amante trabalha. Eu faço o que eu quero, onde quero e como quero: aprenda isso, rapazola", dispara o magnata que se senta, puxa uma flûte numa outra mesa e serve-se de champanhe, sob o olhar de raiva de Maurílio, e de resignação de Marta, que não quer dar o divórcio ao ex-marido.
José Alfredo se surpreende com reação de Maria Marta, que fica ao lado de Maurílio
Eles continuam debatendo e o rapaz garante que vai tomar o lugar do rival na joalheria Império, e de quebra ficará com Maria Marta. Indignado, o empresário indaga se a ex-mulher está de acordo com as palavras do biólogo. "Mas não acredito, Zé. Logo você, um homem tão safo, não sabe o que eu farei? A resposta é óbvia, porque este é o sonho de toda soberana: mesmo depois que o imperador saia de cena, quero continuar reinando". "'O rei morreu, viva o novo rei'. É isso, não?", pergunta o Comendador. Maria Marta replica com um sorriso. O empresário baixa os olhos, observa a faca da imperatriz. Ele pega o talher, o ergue lentamente, como se fosse ameaçar alguém. Maurílio e Marta ficam visivelmente tensos, de olho no Comendador. "Sabe que se eu te matasse agora teria atenuantes? Acho que é disso que essa história está precisando... Que haja sangue!", declara o magnata, que quer acabar com o romance dos dois.
Maurílio cutuca a onça com vara curta e brinca ao comentar que não seria surpresa se Zé Alfredo cometesse mais um homicídio. "Sei muito bem que já matou um homem... E você também sabe de quem estou falando", continua o rapaz. O empresário confessa que já cometeu um assassinato. "Pois olhe: eu matei, sim... Mas não foi seu pai, como você anda espalhando por aí... Foi outro. Em legítima defesa... depois que o bandido tinha assassinado o Sebastião. Você me chama de assassino, mas arrisquei minha vida defendendo seu pai, esta é a verdade", relembra o ricaço. O biólogo não acredita e o rival se irrita. "Queria que eu me calasse e usasse esta faca pra te dar uma boa resposta?", questiona o amor de Maria Isis, que transou com a amada no carro.
Não satisfeito com com as provocações anteriores, Maurílio pergunta a que atenuares poderiam o incriminar se ele matasse o magnata. "Sendo eu um marido que dá o flagra na mulher conspirando com o amante contra ele, poderia alegar ciúmes, crime passional, forte emoção, privação de sentidos... Com os advogados que tenho, seria facilmente absolvido", garante. Os dois levantam as facas um para o outro e se encaram. O Comendador larga a talher, levanta, intempestivo, e vai embora.
